Recapitulando...
GalhoComprido, um Ent, e o hobbit Bolgo se dirigem para a Floresta Velha, de posse de um dos misteriosos Anéis de poder - qual eles não sabem - na esperança de encontrar Tom Bombadil, que saberá (pelo menos era isso que o mago Bradrash acreditava) saberá o que fazer...
Os dois andam por trilhas que parecem não ter fim em meio a floresta...
Bolgo: GalhoComprido, que história é essa de "Anéis do Poder" que parece que todo mundo quer?
GalhoComprido: Não conheço de fato essa história, Mestre Hobbit. São história de anões, elfos e homens...nós Ents preferimos nos manter afastados desses fatos...
Bolgo: Será que Baradrash sobreviveu?
GalhoComprido: Os magos são criaturas curiosas...nunca se sabe exatamente o quão poderoso eles podem ser...não me surpreenderia se o encontrassemos novamente, algum dia...
Mestre: Vocês seguem conversando por muitas horas, até que começa a escurecer. O que vocês querem fazer?
GalhoComprido: Acho que devemos ficar por aqui essa noite...muitas coisas se movem durante a noite, e muitas delas eu não gostaria de encontrar...
Mestre: Vocês então se encostam aos pés de uma das grandes árvores do local. Anoitece, a escuridão toma conta da floresta. Após algum tempo, vocês...
Opção A: Escutam o som de vozes élficas se aproximando (D8)
Opção B: Escutam o som de vozes grosseiras, de Orcs se aproximando (D6)
Rolagens: D8= 7; D6= 4
Opção A vence
Mestre: Em alguns minutos, vocês avistam uma comitiva de elfos, cantando canções e carregando luzes. Vocês ouvem algumas risadas. Esses são...
Opção A: Elfos vindos de Mirkwood, do Reino de Thandruil (D6)
Opção B: Altos Elfos, vindos de Valfenda (D8)
Rolagens: D6= 3; D8= 8
Opção B vence
Mestre: São elfos imponentes, que ao se aproximarem, trazem em suas faces e olhares um ar de sabedoria e antiguidade.
"Salve Bolgo, do Condado! Achávamos que os hobbits do condado eram mais caseiros e menos magrinhos! E salve GalhoComprido, o Ent! Ainda procurando sua entesposa, meu amigo?"
Dize um dos elfos, um que se adianta e parece ser o lider da comitiva.
GalhoComprido: Salve Fanuel, da casa de Elrond! Infelizmente tive que interromper a busca pela minha entesposa...coisas sinistras começaram a acontecer no mundo dos ents...
Mestre: Interessados, os Elfos param e montam um tipo de acampamento. Em poucos minutos, tendas sâo montadas, uma mesa de madeira é posta (onde ela estava, vocês não fazem ideia), e um banquete se inicia. Alguns elfos pegam alguns instrumentos musicais, e logo a floresta se enche de canções élficas:
A luz do sol dança através das folhas
Suaves ventos chacoalham as árvores que suspiram
Deitado na grama aquecida
Sinta o sol sobre seu rosto
Canções élficas e noites sem fim
Doce vinho e luzes suaves e relaxantes
O tempo nunca irá tocá-lo
Aqui neste lugar encantado
Eu viajei por muitas milhas, agora
É tão bom ver os sorrisos de
Amigos que nunca partiram de sua mente
Quando você esteve distante
Da luz dourada do amanhecer vindouro
Até o crepúsculo onde o sol se vai
Nós estimamos todas as temporadas
E cada dia que passa
Você sente que algo lhe chama
Você quer retornar
Para onde as Montanhas Nebulosas erguem-se e fogos amigáveis queimam
Um lugar onde você pode escapar do mundo
Onde o senhor do escuro não pode ir
Paz de espírito e santuário de alto fluxo de água
Nós sentirmos a chegada de um novo dia
A escuridão dá caminho para iluminar um novo dia
Pare aqui por algum tempo até que o mundo
O mundo o chame de volta
Ainda que você saiba que eu tive o pressentimento
Ficando com meus sentidos cambaleando
Este é o lugar para se envelhecer até
Que eu alcance meu dia final
Você sente que algo lhe chama
Você quer retornar
Para onde as Montanhas Nebulosas erguem-se e fogos amigáveis queimam
Um lugar onde você pode escapar do mundo
Onde o senhor do escuro não pode ir
Paz de espírito e santuário de alto fluxo de água
(NOTA DO BLOG: Esta também é a letra de uma banda de rock bemmmmm famosa! Desafio alguém a encontrar qual banda é essa!)
Mestre: Eles ficam muito interessados e preocupados com as histórias que contam.
Bolgo: Fanuel, vocês são elfos muito antigos, certo?
Fanuel (sorrindo): talvez...do ponto de vista de um hobbit, podemos dizer que sim!
Bolgo: E se...nós déssemos o Anel para vocês levarem para esse lugar para o qual vocês vão? Parece que vocês saberiam o que fazer com ele!
Mestre: OS elfos...
Opção A: Se recusam a levar o Anel, pois acreditam que se Baradrash pediu para ser levado até Tom Bombadil, ele tinha boas razões (D8)
Opção B: Eles aceitam levar o Anel, com a condição de que vocês viagem com eles até Valfenda (D6)
Rolagens: D8= 5; D6: 2
Opção A vence
Fanuel: Os magos podem ser estranhos, mas eles nunca falam coisas vãs...se Baradrash pediu que levassem o anel à Tom Bombadil, é lá que o anel deve ser levado. Infelizmente essa é uma aventura que não diz respeito aos elfos.
Bolgo: mas ...e se um de vocês fosse conosco, para nos ajudar? GalhoComprido é poderoso, sim , com certeza...mas eu não passo de um hobbit que não sabe segurar nem uma espada...
Mestre: Opção A: Ele escolhe um dos elfos da Comitiva para ficar com os aventureiros (D8)
Opção B: Ele infelizmente diz que tem outras missões a cumprir, e não poderão fazer isso (D6)
Rolagens: D8= 6; D6= 3
Opção A vence.
Fanuel: Pois bem. Tharfindel ficará com vocês. Mas já aviso: ele é um excelente cantor, mas um péssimo guerreiro! (e sorri, apontando para um dos elfos sentados em roda, tocando seus instrumentos musicais)
Mestre: E assim a noite se passa, na companhia dos elfos, em meio a muitas histórias e canções. Pela manhã, os elfos partem, com exceção de Tharfindel.
E vocês, agora na companhia do elfo - que canta o tempo todo, quase sem parar - vocês seguem o caminho, em direção ás terras de Tom Bombadil, em algum lugar da Floresta Velha...
Continua...
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
Entrevista exclusiva com o criador/autor/escritor/game designer Marcelo Paschoalin
Galera, é com muita alegria que apresento hoje essa entrevista. O trabalho do Marcelo tem uma importância muito grande em minha vida: Em 2008, após passar muitos anos afastado do Hobby, decidi voltar ao menos ler livros de RPG, e o primeiro livro que comprei foi "O Anel Elemental" que me fez redescobrir o quanto eu gosto de tudo isso. Esse jogo me rendeu ótimas aventuras e sessões.
Eu gosto muito da descrição sobre o autor que podemos encontrar no site Skoob:
Marcelo Paschoalin é autor de literatura fantástica e livros de RPG.
Nascido em Santo André-SP, é casado e formado em Psicologia. Costuma dizer que sua profissão é ser escritor, tendo como hobby o trabalho diário.
Não tem nenhum animal em casa, mas gostaria muito de ter um cão ou gato - porém entende que um apartamento pequeno não é lugar para uma criatura que nasceu para ser livre.
Falando em ser livre, prefere o campo à praia e se orgulha de ter escrito boa parte de seus livros usando um smartphone (deixando a tarefa de diagramação para o final em seu desktop). Quando você o vir, provavelmente ele estará digitando algo em meio à vida cotidiana.
Pois bem, sem enrolação, eis aqui a entrevista!
4) Enquanto jogador, quais os seus RPGs favoritos?
-Tem tanta coisa legal, mas confesso que, tirando algumas mesas no último ano, raramente eu me sento como jogador, costumeiramente assumindo o papel de Mestre. Ainda assim, seria mentira se eu não dissesse que meus RPGs favoritos foram os que escrevi, pois ali estão coisas que eu realmente gosto em jogo. Mas, se for para citar jogos de outros autores, minha preferência recai sobre Dungeon World (com o Saqueadores na Fronteira), Masks, Swords & Wizardry, Street Fighter: the Storytelling Game, Fudge, GURPS, e Dragonlance: 5th Age, sem nenhuma ordem específica.
5) Sem ser RPG, quais outros assuntos/hobbies despertam seu interesse?
-Gosto de estudar a religiosidade celta (afinal, sou Druida), mitos, oráculos, filmes, séries e livros diversos, além de tocar música (sou tecladista e baixista). Contudo, como nunca vivemos alheios ao mundo que nos cerca, costumo me inteirar sobre políticas públicas e defender, ainda que de maneira indireta, aquilo que acredito. Se é para usar a palavra escrita (e, como escritor, é meu trabalho fazer isso com um mínimo de competência), que seja para tornar o mundo melhor.
6) Se você tivesse que passar o resto da vida jogando um único RPG/Sistema, qual seria?
-Teria de ser um sistema genérico, pois aí abarcaria todas as possibilidades de criação, e para isso eu escolheria Fudge (afinal, como ferramenta, abriria espaço para muito mais coisa). Mas se fosse escolher um único cenário, escolheria Atisi.
7) Quais os seus planos, enquanto autor, para este ano (2019)?
-Tenho dois RPGs já em fase de playtest, um de fantasia sombria e outro de ficção científica. Tenho sido também cobrado para continuar com a saga dos meus romances (tem leitor esperando pelo livro "Espada de Ossos" há algum tempo) e, talvez, desta vez eu o termine. Mas esse é o plano atual, das coisas como estão. De repente pode surgir algo no meio do caminho, mudando os planos, mas isso "é o que tem pra hoje."
8)Quais as diferenças, na sua visão, entre publicar no exterior e publicar no Brasil?
-Aqui no Brasil eu publico há muito mais tempo do que lá fora, então a diferença principal é a construção do público. Confesso que é difícil já me manter ativo na comunidade lusófona, quem dirá na anglófona, então "não ser conhecido" é sempre uma barreira a transpor. Fora isso, escrever em inglês envolve certo know-how que depende muito de revisores/editores nativos de lá, pois há termos e expressões que nós, por mais que conheçamos a língua, não temos igual desenvoltura ao nos expressar. Tive a sorte de encontrar uma magnífica editora que trabalhou no "Ancient Worlds: Atisi" e tornou minha obra ainda melhor.
9) Criando tanta coisa e gerenciando tantos projetos, você ainda encontra tempo para jogar o tanto que gostaria?
-Não tanto quanto eu gostaria, ainda mais que, muitas vezes, acabo mais jogando para testar mecânicas em desenvolvimento do que simplesmente para me divertir. Mas nada tão grave que eu precise recorrer da frase d'O iluminado: All work and no play makes John a dull boy.
10) Qual RPG sistema você gostaria que convidassem você para escrever um suplemento? Sobre o que seria esse suplemento?
-Há tantas editoras com trabalhos tão fantásticos que seria difícil escolher uma numa hora dessas. A escolha do tema do suplemento também deveria casar com a linha editorial, mas eu tanto poderia resgatar temas que já escrevi no passado (faroeste, por exemplo, com o "1887: Sob o sol do Novo México") ou algo que envolvesse fantasia sombria e aventura, como os temas dos meus romances "A última Dama do Fogo" e "Crença de Ossos".
11) Bom, Marcelo, deixo agora o espaço livre para você deixar uma mensagem aos nossos leitores!
-Tenho muito a agradecer pelo espaço aqui. Foi ótimo relembrar o caminho até agora, falar um pouco do presente e até do futuro. Espero que quem não conhecia meu trabalho aproveite para visitar http://letraimpressa.com.br e conferir um pouco do que faço e, tendo quaisquer dúvidas, entre em contato para a gente bater um papo. Que este 2019 seja um ano fantabuloso para nós, e que consigamos passar em todas as Jogadas de Proteção que nos obrigarem a rolar -- que resistamos e vençamos sempre!
Eu gosto muito da descrição sobre o autor que podemos encontrar no site Skoob:
Marcelo Paschoalin é autor de literatura fantástica e livros de RPG.
Nascido em Santo André-SP, é casado e formado em Psicologia. Costuma dizer que sua profissão é ser escritor, tendo como hobby o trabalho diário.
Não tem nenhum animal em casa, mas gostaria muito de ter um cão ou gato - porém entende que um apartamento pequeno não é lugar para uma criatura que nasceu para ser livre.
Falando em ser livre, prefere o campo à praia e se orgulha de ter escrito boa parte de seus livros usando um smartphone (deixando a tarefa de diagramação para o final em seu desktop). Quando você o vir, provavelmente ele estará digitando algo em meio à vida cotidiana.
Ahhh, segundo informações atualizadíssimas do autor, ele tem 7 gatos
PS 1: Nota do Blog: EU, Tarcisio Lucas, acredito piamente que os gatos são os Mestres supremos do universo, e me alegrei imensamente com essa infomação!
Pois bem, sem enrolação, eis aqui a entrevista!
1)
Primeiramente, gostaria que você nos contasse sobre como foi seu contato
inicial com o RPG de maneira geral.
-[olha para o horizonte] Já faz 30 anos? 32, na verdade. Começou com a caixa preta do D&D, em inglês, que um amigo tinha. Foi meu primeiro contato e lembro do meu maguinho de primeiro nível lançando um míssil mágico que "abriu um buraco no meio do peito do ogro" (palavras do Mestre na época -- tenha em mente que eu tinha 6 anos de idade e posso me lembrar das coisas de maneira meio difusas, mas tenho certeza de que as regras, como escritas, dificilmente teriam ogros que sucumbissem ao 1d4 de dano daquela magia). Jogamos um pouco, e, dois anos depois, meu avô apareceu com um GURPS Basic Set (2nd printing), em inglês... Disse que me ajudaria a aprender melhor o idioma. Ajudou, claro, pois eu li e reli aquele livro até soltar as páginas... E, de lá pra cá, bem... são três décadas de jogo, né? Muita coisa rolou.
2) Você tem produzido muita coisa, Marcelo, tanto no Brasil quanto no exterior. Se você tivesse que apresentar seu material para quem ainda não o conheçe, quais você apresentaria primeiro?
-Provavelmente eu começaria com o AF&F (Aventuras, Foices & Feitiços), pois foi feito também com o iniciante em mente, recheando o livro de exemplos, com um cenário cujo paralelo com outras coisas que tenha visto torna próxima a relação com o leitor. Isso, no caso, de um total iniciante. Dependendo a quem eu apresentasse meu trabalho (digamos alguém que já demonstre apreço pela fantasia urbana), já saltaria para o zauBeR, por conta da premissa. Já se a pessoa falasse que gosta mais de ler do que jogar, apontaria na direção dos meus romances, como "Regência de Ossos." Há livros para todos os gostos, e é natural que um leitor (e jogador) se sinta mais cativado por um tema do que outro.
3) Você tem muitos projetos de sucesso quando o assunto é financiamento coletivo, uma coisa impressionante, ainda mais se considerarmos a realidade do nosso país. Qual a chave e o segredo desse sucesso, em sua opinião?
-Acho que o ponto principal é a sinceridade e a consistência: ser franco com seu público acerca do que você pretende entregar e fazer isso dentro do prazo esperado (até antes!). Entendo que isso é mais fácil de gerir quando se produz praticamente tudo sozinho (ao contrário de editoras, que dependem de mais pessoal), mas é o que tenho procurado fazer. Tenho um público pequeno, mas fiel, e sei que, quando anunciar um próximo financiamento coletivo, por conta de tudo o que entreguei até agora, eles vão também apoiar.
Lembre-se de que a palavra mais importante em "financiamento coletivo" é justamente a segunda: coletivo. O público tem de se empolgar com o que você faz, do contrário nada acontece.
-[olha para o horizonte] Já faz 30 anos? 32, na verdade. Começou com a caixa preta do D&D, em inglês, que um amigo tinha. Foi meu primeiro contato e lembro do meu maguinho de primeiro nível lançando um míssil mágico que "abriu um buraco no meio do peito do ogro" (palavras do Mestre na época -- tenha em mente que eu tinha 6 anos de idade e posso me lembrar das coisas de maneira meio difusas, mas tenho certeza de que as regras, como escritas, dificilmente teriam ogros que sucumbissem ao 1d4 de dano daquela magia). Jogamos um pouco, e, dois anos depois, meu avô apareceu com um GURPS Basic Set (2nd printing), em inglês... Disse que me ajudaria a aprender melhor o idioma. Ajudou, claro, pois eu li e reli aquele livro até soltar as páginas... E, de lá pra cá, bem... são três décadas de jogo, né? Muita coisa rolou.
2) Você tem produzido muita coisa, Marcelo, tanto no Brasil quanto no exterior. Se você tivesse que apresentar seu material para quem ainda não o conheçe, quais você apresentaria primeiro?
-Provavelmente eu começaria com o AF&F (Aventuras, Foices & Feitiços), pois foi feito também com o iniciante em mente, recheando o livro de exemplos, com um cenário cujo paralelo com outras coisas que tenha visto torna próxima a relação com o leitor. Isso, no caso, de um total iniciante. Dependendo a quem eu apresentasse meu trabalho (digamos alguém que já demonstre apreço pela fantasia urbana), já saltaria para o zauBeR, por conta da premissa. Já se a pessoa falasse que gosta mais de ler do que jogar, apontaria na direção dos meus romances, como "Regência de Ossos." Há livros para todos os gostos, e é natural que um leitor (e jogador) se sinta mais cativado por um tema do que outro.
3) Você tem muitos projetos de sucesso quando o assunto é financiamento coletivo, uma coisa impressionante, ainda mais se considerarmos a realidade do nosso país. Qual a chave e o segredo desse sucesso, em sua opinião?
-Acho que o ponto principal é a sinceridade e a consistência: ser franco com seu público acerca do que você pretende entregar e fazer isso dentro do prazo esperado (até antes!). Entendo que isso é mais fácil de gerir quando se produz praticamente tudo sozinho (ao contrário de editoras, que dependem de mais pessoal), mas é o que tenho procurado fazer. Tenho um público pequeno, mas fiel, e sei que, quando anunciar um próximo financiamento coletivo, por conta de tudo o que entreguei até agora, eles vão também apoiar.
Lembre-se de que a palavra mais importante em "financiamento coletivo" é justamente a segunda: coletivo. O público tem de se empolgar com o que você faz, do contrário nada acontece.
O livro que me fez voltar ao RPG...
4) Enquanto jogador, quais os seus RPGs favoritos?
-Tem tanta coisa legal, mas confesso que, tirando algumas mesas no último ano, raramente eu me sento como jogador, costumeiramente assumindo o papel de Mestre. Ainda assim, seria mentira se eu não dissesse que meus RPGs favoritos foram os que escrevi, pois ali estão coisas que eu realmente gosto em jogo. Mas, se for para citar jogos de outros autores, minha preferência recai sobre Dungeon World (com o Saqueadores na Fronteira), Masks, Swords & Wizardry, Street Fighter: the Storytelling Game, Fudge, GURPS, e Dragonlance: 5th Age, sem nenhuma ordem específica.
5) Sem ser RPG, quais outros assuntos/hobbies despertam seu interesse?
-Gosto de estudar a religiosidade celta (afinal, sou Druida), mitos, oráculos, filmes, séries e livros diversos, além de tocar música (sou tecladista e baixista). Contudo, como nunca vivemos alheios ao mundo que nos cerca, costumo me inteirar sobre políticas públicas e defender, ainda que de maneira indireta, aquilo que acredito. Se é para usar a palavra escrita (e, como escritor, é meu trabalho fazer isso com um mínimo de competência), que seja para tornar o mundo melhor.
6) Se você tivesse que passar o resto da vida jogando um único RPG/Sistema, qual seria?
-Teria de ser um sistema genérico, pois aí abarcaria todas as possibilidades de criação, e para isso eu escolheria Fudge (afinal, como ferramenta, abriria espaço para muito mais coisa). Mas se fosse escolher um único cenário, escolheria Atisi.
7) Quais os seus planos, enquanto autor, para este ano (2019)?
-Tenho dois RPGs já em fase de playtest, um de fantasia sombria e outro de ficção científica. Tenho sido também cobrado para continuar com a saga dos meus romances (tem leitor esperando pelo livro "Espada de Ossos" há algum tempo) e, talvez, desta vez eu o termine. Mas esse é o plano atual, das coisas como estão. De repente pode surgir algo no meio do caminho, mudando os planos, mas isso "é o que tem pra hoje."
8)Quais as diferenças, na sua visão, entre publicar no exterior e publicar no Brasil?
-Aqui no Brasil eu publico há muito mais tempo do que lá fora, então a diferença principal é a construção do público. Confesso que é difícil já me manter ativo na comunidade lusófona, quem dirá na anglófona, então "não ser conhecido" é sempre uma barreira a transpor. Fora isso, escrever em inglês envolve certo know-how que depende muito de revisores/editores nativos de lá, pois há termos e expressões que nós, por mais que conheçamos a língua, não temos igual desenvoltura ao nos expressar. Tive a sorte de encontrar uma magnífica editora que trabalhou no "Ancient Worlds: Atisi" e tornou minha obra ainda melhor.
9) Criando tanta coisa e gerenciando tantos projetos, você ainda encontra tempo para jogar o tanto que gostaria?
-Não tanto quanto eu gostaria, ainda mais que, muitas vezes, acabo mais jogando para testar mecânicas em desenvolvimento do que simplesmente para me divertir. Mas nada tão grave que eu precise recorrer da frase d'O iluminado: All work and no play makes John a dull boy.
10) Qual RPG sistema você gostaria que convidassem você para escrever um suplemento? Sobre o que seria esse suplemento?
-Há tantas editoras com trabalhos tão fantásticos que seria difícil escolher uma numa hora dessas. A escolha do tema do suplemento também deveria casar com a linha editorial, mas eu tanto poderia resgatar temas que já escrevi no passado (faroeste, por exemplo, com o "1887: Sob o sol do Novo México") ou algo que envolvesse fantasia sombria e aventura, como os temas dos meus romances "A última Dama do Fogo" e "Crença de Ossos".
11) Bom, Marcelo, deixo agora o espaço livre para você deixar uma mensagem aos nossos leitores!
-Tenho muito a agradecer pelo espaço aqui. Foi ótimo relembrar o caminho até agora, falar um pouco do presente e até do futuro. Espero que quem não conhecia meu trabalho aproveite para visitar http://letraimpressa.com.br e conferir um pouco do que faço e, tendo quaisquer dúvidas, entre em contato para a gente bater um papo. Que este 2019 seja um ano fantabuloso para nós, e que consigamos passar em todas as Jogadas de Proteção que nos obrigarem a rolar -- que resistamos e vençamos sempre!
domingo, 6 de janeiro de 2019
Gameplay de MISO + Lá e de Volta Outra Vez RPG - Parte 9
Parte 9
Recapitulando...
Baradrash, Bolgo e GalhoComprido se encontram no meio de um abismo de escuridão, tendo de um lado um grupo de Orcs, e de outro, um Nazgul sinistro... GalhoComprido segura em suas mãos um Anel de Poder...
Mestre: a situação está muito tensa. Será que os Orcs são aliados do Nazgul?
Opção A - sim, eles são servos do mesmo sENHOR escuro (D8)
Opção B - não, eles são aliados do Culto Negro, e portanto, inimigos dos Nazgul (D6)
Rolagens: D8=. 7 ; D6=. 5
Opção A vence...
Mestre: os Orcs começam a realizar um tipo de manobra de emboscada, colocando-se em volta de vocês.
O Nazgul ergue sua espada gigantesca, e começa a caminhar....
"Voces tem algo que não lhes pertence..."
O que vocês fazem?
Bolgo: eu tento ver se há alguma saída, caverna, corredor ou passagem.
Mestre: Sim, há uma pequena passagem, grande o suficiente para um Hobbit, mas não para um humano ou um Ent (D8)
Opção B - Sim, um grande corredor pode ser visto atrás dos Orcs (D6)
Rolagens: D8=. 3 ; D6=.5
Opção B vence ...
Baradrash: temos que seguir por ali. GalhoComprido!
GalhoComprido parte para cima dos Orcs, sem aviso. Ele rola 3d6. Tira 1, 5 e 1. Sucesso.
Mestre: os Orcs são pegos de surpresa, e caem por terra, estupefatos.
Baradrash: vão! Procurem por Tom Bombadil! Ele saberá o que fazer, e será capaz de responder suas perguntas. Entreguem o Anel de Poder a ele, e façam exatamente o que ele disser.
Bolgo: Mas e você, Baradrash???
Baradrash: eu ficarei , e enfrentarei esse Nazgul. Se não enfrenta-lo agora, ele chamará os outros, e aí não teremos chance nenhuma! Eu não sou tão poderoso quanto meus irmãos...
Vão!
E assim GalhoComprido pega o frágil Hobbit com uma de suas mãos, e sai correndo em direção ao corredor, derrubando qualquer Orc que se colocava no caminho!
A velocidade de GalhoComprido é impressionante. Pouco antes de virar um corredor, um brilho vermelho pode ser visto, acompanhado vários gritos de dor vindo dos Orcs.
Após o que pareceu horas de caminhada sempre em frente, eles diminuem a marcha..
Eles permanecem o tempo todo em silêncio, até que GalhoComprido finalmente diz algo:
GalhoComprido: você conhece alguma canção para ser cantada em lugares escuros, mestre Hobbit?
Bolgo: Acho que não...as canções Hobbits geralmente falam sobre festas, jantares, e lugares felizes...mas acho que tem uma que fala sobre uma floresta, você gostaria dessa?
GalhoComprido: excelente, cante essa então!
Bolgo: (tentando se lembrar da canção...)
Corra querido cavalo sagrado
Neste dia pacífico
Por estes vales beijados pela luz
Onde a paz é tão rara
Árvores tão robustas, deixe-me ouvir tuas palavras
Sobre essas memórias
Por favor conte-me tudo sobre nosso domínio
E as batalhas épicas que ganharam
Tenha cuidado com o fogo profano
Meu guardião das árvores
As chamas deles não podem queimar a memória
A sabedoria dos reis
Os segredos desta floresta
O passeio dos unicórnios
É o tesouro destes vales
Onde a liberdade tem seu trono
Onde o amor tem que reinar eternamente
Evitando atos de guerra
Nós temos que ter todo seu valor
Para defender estas terras
Ou o sol nestes vales
Não brilhará novamente
Tenha cuidado com o fogo profano
Meu guardião das árvores
As chamas deles não podem queimar a memória
A sabedoria dos reis
Os segredos desta floresta
O passeio dos unicórnios
É o tesouro destes vales
Onde a liberdade tem seu trono
Onde o amor tem que reinar eternamente
Evitando atos de guerra
Mestre: Role 1d6. toda vez que você canta uma canção em um local escuro, ou relembra algum conto épico do passado, pode recuperar Toughness ou Fate.
Bolgo: Rolo e tiro 5. Sucesso!
Mestre: Excelente! Você pode escolher entre recuperar um ponto de Fate , ou 2 pontos de Toghness.
Bolgo: eu recupero meu Toughness, que tinha perdido 1 ponto.
Mestre: Opção A - Esses corredores parecem um labirinto, e a saída, se é que existe, não está proxima (D6)
Opção B - Lgo o caminho começa a subir aos pouco, e vocês saem em um campo aberto, florido (D8)
Rolagens: D6= 1 ; D8= 6
Opção B vence..
Mestre: Vocês logo avistam uma claridade, como se uma saida estivesse proxima. Saem em meio a uma paisagem idilica, muito verde e nobita...
Bolgo: Você acredita que Baradrash tenha sobrevivido?
GalhoComprido: O Mago era poderoso...mas a criatura das Sombras parecia ainda mais...mas talvez encontremos com o mago vermelho em alguma aventura futura! Por ora, o que temos que fazer é encontrar o Velho Tom, e contat a ele tudo que aconteceu...
Bolgo: E vocÊ sabe onde poederemos encontra-lo?
Mestre: Opção A - GalhoComprido conhece exatamente o local, ao menos de um dos lugares onde Tom Bombadil costuma habitar (D8)
Opção B - Ele não faz a menor ideia (D6)
Rolagens: D8= 6, D6=3
Opção A vence...
GalhoComprido: Vamos lá, que algo me diz que não será uma viagem tranquila!
Continua...
Recapitulando...
Baradrash, Bolgo e GalhoComprido se encontram no meio de um abismo de escuridão, tendo de um lado um grupo de Orcs, e de outro, um Nazgul sinistro... GalhoComprido segura em suas mãos um Anel de Poder...
Mestre: a situação está muito tensa. Será que os Orcs são aliados do Nazgul?
Opção A - sim, eles são servos do mesmo sENHOR escuro (D8)
Opção B - não, eles são aliados do Culto Negro, e portanto, inimigos dos Nazgul (D6)
Rolagens: D8=. 7 ; D6=. 5
Opção A vence...
Mestre: os Orcs começam a realizar um tipo de manobra de emboscada, colocando-se em volta de vocês.
O Nazgul ergue sua espada gigantesca, e começa a caminhar....
"Voces tem algo que não lhes pertence..."
O que vocês fazem?
Bolgo: eu tento ver se há alguma saída, caverna, corredor ou passagem.
Mestre: Sim, há uma pequena passagem, grande o suficiente para um Hobbit, mas não para um humano ou um Ent (D8)
Opção B - Sim, um grande corredor pode ser visto atrás dos Orcs (D6)
Rolagens: D8=. 3 ; D6=.5
Opção B vence ...
Baradrash: temos que seguir por ali. GalhoComprido!
GalhoComprido parte para cima dos Orcs, sem aviso. Ele rola 3d6. Tira 1, 5 e 1. Sucesso.
Mestre: os Orcs são pegos de surpresa, e caem por terra, estupefatos.
Baradrash: vão! Procurem por Tom Bombadil! Ele saberá o que fazer, e será capaz de responder suas perguntas. Entreguem o Anel de Poder a ele, e façam exatamente o que ele disser.
Bolgo: Mas e você, Baradrash???
Baradrash: eu ficarei , e enfrentarei esse Nazgul. Se não enfrenta-lo agora, ele chamará os outros, e aí não teremos chance nenhuma! Eu não sou tão poderoso quanto meus irmãos...
Vão!
E assim GalhoComprido pega o frágil Hobbit com uma de suas mãos, e sai correndo em direção ao corredor, derrubando qualquer Orc que se colocava no caminho!
A velocidade de GalhoComprido é impressionante. Pouco antes de virar um corredor, um brilho vermelho pode ser visto, acompanhado vários gritos de dor vindo dos Orcs.
Após o que pareceu horas de caminhada sempre em frente, eles diminuem a marcha..
Eles permanecem o tempo todo em silêncio, até que GalhoComprido finalmente diz algo:
GalhoComprido: você conhece alguma canção para ser cantada em lugares escuros, mestre Hobbit?
Bolgo: Acho que não...as canções Hobbits geralmente falam sobre festas, jantares, e lugares felizes...mas acho que tem uma que fala sobre uma floresta, você gostaria dessa?
GalhoComprido: excelente, cante essa então!
Bolgo: (tentando se lembrar da canção...)
Corra querido cavalo sagrado
Neste dia pacífico
Por estes vales beijados pela luz
Onde a paz é tão rara
Árvores tão robustas, deixe-me ouvir tuas palavras
Sobre essas memórias
Por favor conte-me tudo sobre nosso domínio
E as batalhas épicas que ganharam
Tenha cuidado com o fogo profano
Meu guardião das árvores
As chamas deles não podem queimar a memória
A sabedoria dos reis
Os segredos desta floresta
O passeio dos unicórnios
É o tesouro destes vales
Onde a liberdade tem seu trono
Onde o amor tem que reinar eternamente
Evitando atos de guerra
Nós temos que ter todo seu valor
Para defender estas terras
Ou o sol nestes vales
Não brilhará novamente
Tenha cuidado com o fogo profano
Meu guardião das árvores
As chamas deles não podem queimar a memória
A sabedoria dos reis
Os segredos desta floresta
O passeio dos unicórnios
É o tesouro destes vales
Onde a liberdade tem seu trono
Onde o amor tem que reinar eternamente
Evitando atos de guerra
Mestre: Role 1d6. toda vez que você canta uma canção em um local escuro, ou relembra algum conto épico do passado, pode recuperar Toughness ou Fate.
Bolgo: Rolo e tiro 5. Sucesso!
Mestre: Excelente! Você pode escolher entre recuperar um ponto de Fate , ou 2 pontos de Toghness.
Bolgo: eu recupero meu Toughness, que tinha perdido 1 ponto.
Mestre: Opção A - Esses corredores parecem um labirinto, e a saída, se é que existe, não está proxima (D6)
Opção B - Lgo o caminho começa a subir aos pouco, e vocês saem em um campo aberto, florido (D8)
Rolagens: D6= 1 ; D8= 6
Opção B vence..
Mestre: Vocês logo avistam uma claridade, como se uma saida estivesse proxima. Saem em meio a uma paisagem idilica, muito verde e nobita...
Bolgo: Você acredita que Baradrash tenha sobrevivido?
GalhoComprido: O Mago era poderoso...mas a criatura das Sombras parecia ainda mais...mas talvez encontremos com o mago vermelho em alguma aventura futura! Por ora, o que temos que fazer é encontrar o Velho Tom, e contat a ele tudo que aconteceu...
Bolgo: E vocÊ sabe onde poederemos encontra-lo?
Mestre: Opção A - GalhoComprido conhece exatamente o local, ao menos de um dos lugares onde Tom Bombadil costuma habitar (D8)
Opção B - Ele não faz a menor ideia (D6)
Rolagens: D8= 6, D6=3
Opção A vence...
GalhoComprido: Vamos lá, que algo me diz que não será uma viagem tranquila!
Continua...
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Gameplay de MISO + Lá e de Volta Outra Vez RPG - Parte 8
Parte 8
Tentando encontrar um caminho de fuga do Nazgul, Baradrash, GalhoComprido e Bolgo descem pela escuridão, para dentro do que parece ser uma masmorra habitada por Orcs...
Baradrash: Para clarear o ambiente, uso minha magia para iluminar meu alaúde, iluminando os corredores da Passagem...
Mestre: Você deve gastar 1 ponto de Fate - agora você tem apenas 5 pontos de Fate. Role 3d6.
Baradrash: Tiro 4, 5 e 2. Sucesso.
Mestre: Ok, você consegue criar uma forte luminosidade emanando de seu alaúde. Assim que a luminosidade começa, vocês conseguem ver algumas formas escuras, não identificáveis, se afastando para dentro da escuridão...
Vocês caminham mais alguns metros, até que vocês atingem...
Opção A - um abismo, profundo, o qual pode ser descido por uma escadaria de aspecto frágil, feita de madeira e algumas rochas(D8)
Opção B - Um lago subterrâneo, enorme, tendo às margens uma pequena jangada (D6)
Rolagens: D8=.7 ; D6=. 6
Opção A vence...
Baradrash: Vou tentar fazer um clarão com meu alaúde, tentando iluminar o que esteja lá embaixo.
Mestre: É uma área bem grande...gaste + 1 ponto de Fate (agora você tem apenas 4), e role 2d6.
Baradrash: tiro 3 e 1. Falha.
Mestre: Seu clarão não é forte o suficiente para iluminar tão fundo. Ao mesmo tempo, vocês começam a escutar um barulho nos corredores atrás...alguma coisa está vindo...
Ao mesmo tempo, sua falha ativa um "Danger". Rolo 1d6. Tiro 2 , que quer dizer que o "Necromante de Dol Guldur aumenta seu poder"
Baradrash, você tem uma visão, de uma grande Sombra procurando algo, procurando em lugares escuros, úmidos, subterrâneos e esquecidos como esse...e você sente o Nazgul se aproximando...
Baradrash: vamos descer! Rápido!
Mestre: o Ent imediatamente segue o seu comando, Baradrash, é pula abismo abaixo.
Bolgo: eu começo à descer pelo lance escadas, apressado.
Baradrash: eu sigo atrás do Hobbit. Quando estamos quase no solo, grito para GalhoComprido: "Derrube a escadaria!"
Mestre: Opção A - o Nazgul ainda não havia chego até a escadaria, estando apenas na borda do abismo (D8)
Opção B - O Nazgul já se encontrava descendo as escadas (D6)
Rolagens: D8=. 5 , D6=. 1
Opção A vence.
GalhoComprido da um empurrão na frágil estrutura, que desmorona.
Mestre: Acima, na borda do abismo, vocês vêem a figura encapuzada do Nazgul.
O Nazgul...
Opção A - Pula do abismo , sem hesitar (D8)
Opção B - se afasta, sumindo de vista (D6)
Rolagens: D8=.7 , D6=. 3
Opção A vence
O Nazgul pula abismo abaixo, em um salto impressionante, caindo, em pé, a poucos metros de vocês.
Mestre: Agora é hora de revelar o que há de fato nesse abismo. Vocês estavam tão preocupados com o Nazgul que esqueceram de notar que ali existe...
Opção A - um bando de Orcs armados, em Silêncio, encarando vocês com uma expressão sinistra (D8)
Opção B - um guardião encapuzado, segurando um frasco do que parece ser uma luz mágica élfica (D6)
Rolagens: D8=.2 ; D6=2
A opção A vence
E assim, entre Orcs e o Nazgul, na escuridão do subterrâneo, nossos heróis temem pelo pior...
Tentando encontrar um caminho de fuga do Nazgul, Baradrash, GalhoComprido e Bolgo descem pela escuridão, para dentro do que parece ser uma masmorra habitada por Orcs...
Baradrash: Para clarear o ambiente, uso minha magia para iluminar meu alaúde, iluminando os corredores da Passagem...
Mestre: Você deve gastar 1 ponto de Fate - agora você tem apenas 5 pontos de Fate. Role 3d6.
Baradrash: Tiro 4, 5 e 2. Sucesso.
Mestre: Ok, você consegue criar uma forte luminosidade emanando de seu alaúde. Assim que a luminosidade começa, vocês conseguem ver algumas formas escuras, não identificáveis, se afastando para dentro da escuridão...
Vocês caminham mais alguns metros, até que vocês atingem...
Opção A - um abismo, profundo, o qual pode ser descido por uma escadaria de aspecto frágil, feita de madeira e algumas rochas(D8)
Opção B - Um lago subterrâneo, enorme, tendo às margens uma pequena jangada (D6)
Rolagens: D8=.7 ; D6=. 6
Opção A vence...
Baradrash: Vou tentar fazer um clarão com meu alaúde, tentando iluminar o que esteja lá embaixo.
Mestre: É uma área bem grande...gaste + 1 ponto de Fate (agora você tem apenas 4), e role 2d6.
Baradrash: tiro 3 e 1. Falha.
Mestre: Seu clarão não é forte o suficiente para iluminar tão fundo. Ao mesmo tempo, vocês começam a escutar um barulho nos corredores atrás...alguma coisa está vindo...
Ao mesmo tempo, sua falha ativa um "Danger". Rolo 1d6. Tiro 2 , que quer dizer que o "Necromante de Dol Guldur aumenta seu poder"
Baradrash, você tem uma visão, de uma grande Sombra procurando algo, procurando em lugares escuros, úmidos, subterrâneos e esquecidos como esse...e você sente o Nazgul se aproximando...
Baradrash: vamos descer! Rápido!
Mestre: o Ent imediatamente segue o seu comando, Baradrash, é pula abismo abaixo.
Bolgo: eu começo à descer pelo lance escadas, apressado.
Baradrash: eu sigo atrás do Hobbit. Quando estamos quase no solo, grito para GalhoComprido: "Derrube a escadaria!"
Mestre: Opção A - o Nazgul ainda não havia chego até a escadaria, estando apenas na borda do abismo (D8)
Opção B - O Nazgul já se encontrava descendo as escadas (D6)
Rolagens: D8=. 5 , D6=. 1
Opção A vence.
GalhoComprido da um empurrão na frágil estrutura, que desmorona.
Mestre: Acima, na borda do abismo, vocês vêem a figura encapuzada do Nazgul.
O Nazgul...
Opção A - Pula do abismo , sem hesitar (D8)
Opção B - se afasta, sumindo de vista (D6)
Rolagens: D8=.7 , D6=. 3
Opção A vence
O Nazgul pula abismo abaixo, em um salto impressionante, caindo, em pé, a poucos metros de vocês.
Mestre: Agora é hora de revelar o que há de fato nesse abismo. Vocês estavam tão preocupados com o Nazgul que esqueceram de notar que ali existe...
Opção A - um bando de Orcs armados, em Silêncio, encarando vocês com uma expressão sinistra (D8)
Opção B - um guardião encapuzado, segurando um frasco do que parece ser uma luz mágica élfica (D6)
Rolagens: D8=.2 ; D6=2
A opção A vence
E assim, entre Orcs e o Nazgul, na escuridão do subterrâneo, nossos heróis temem pelo pior...
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Gameplay de MISO + Lá e de Volta Outra Vez RPG - Parte 7
Nossa saga continua!
Eis aqui como terminou o capítulo anterior...
Bolgo corre em direção a mata...quando olha para trás, tem tempo de ver Fegon se transformando em uma enorme criatura peluda, similar a um Urso, em frente a GalhoComprido e Baradrash...
Algo lhe diz para se esconder, e bem na hora em que ele se joga para trás de uma árvore , algo sinistro passa por ali, indo em direção ao castelo em ruínas...um cavaleiro encapuzado, empunhando uma espada, com uma grande aura de maldade ao seu redor...
Algo lhe diz para se esconder, e bem na hora em que ele se joga para trás de uma árvore , algo sinistro passa por ali, indo em direção ao castelo em ruínas...um cavaleiro encapuzado, empunhando uma espada, com uma grande aura de maldade ao seu redor...
Continuando
Parte 7
Mestre: Bolgo, você vê o cavaleiro passar em meio a trilha, rumo ao castelo onde estão os outros...aparentemente ele não te viu, ou se o viu, não deu atenção... o que você fará?
Bolgo: Eu tento recuperar minha coragem...mesmo sabendo que Baradrash é um mago, e mesmo estando ao lado do Ent, não acho que eles tenham poder suficiente para enfrentar gigantes, o troca Peles e esse cavaleiro...não poderei ajudar no combate, mas quem sabe posso ajudá-los a sair e fugir!
Vou tentar contornar um dos lados do castelo, e entrar sem ser visto...
Mestre: Ok. A mata é mais densa pelos lados do castelo, dificultando um pouco a movimentação. Faça um teste para ver se você encontra alguma abertura ou entrada lateral
Bolgo: Rolo 2D6. tiro 3 e 3. Que pena! Falha!
Mestre: Hum...Você não encontra nenhuma entrada , porta, janela, fenda...se há alguma, está tomada pela vegetação...
Além disso, você falhou, isso ativa mais um Danger (que pode ser algum repetido!). Rolo um 3, que na tabela de "danger" descrito na parte 2 é "Orcs".
O que acontece em seguida é:
Opção A - Em meio as arvores da floresta, você avista um grupo de Orcs se aproximando sorrateiramente das ruínas (D6)
Opção B - Você não percebe um buraco no chão, a entrada de um antigo abrigo Orc, que dá passagem para um lugar subterrâneo (D8)
Rolagens: D6= 4 ; D8= 1
Você vê um grupo de Orcs em meio as árvores! Faça um teste para ver se consegue permanecer escondido, sem que eles vejam. Você é um hobbit, tem vantagem nesse tipo de ação. Role 3d6.
Bolgo: Eu tento ao máximo me esconder em meio à vegetação, permanecendo imóvel. Tiro 4, 6 e 6. Sucesso.
Mestre: Bom! Eles parecem farejar algo, mas não percebem sua presença. Então eles:
Opção A - Chegam até uma parte das ruínas onde, sob uma camada de hera, há uma passagem secreta, pela qual entram (D8)
Opção B - Entram por uma passagem subterrânea , muito próximo ao local onde você está, um buraco escondido que por muito pouco você não caiu (D6)
Rolagens: D8= 4 ; D6= 5
Mestre: Todos os Orcs - cerca de 6 ou 7, entram por essa passagem.
Bolgo: Eu permaneço imóvel por alguns minutos. Tento ouvir algum tipo de som, seja do buraco, seja das ruinas - sons de batalha, gritos...
Mestre: Opção A - em meio ao barulho da chuva, você escuta gritos, e sons de batidas, e também sons de combate. Uma das vozes parece ser a do Ent (D8)
Opção B - Você escuta apenas o barulho da chuva, que continua forte (D6)
Rolagens: D8= 4 ; D6= 1
Mestre: Você identifica a voz profunda do Ent, enfurecida, em meio a muitos sons de batalha. Subito, uma luminosidade vermelha parece sair pelas aberturas das próprias ruínas, seguido de alguns gritos de dor mais altos...
Bolgo: (surpreso com essa luminosdade, mas tentando se concentrar em problemas mais imediatos) Bom, eu acredito que os Orcs sejam aliados de Marien e Fegon, o Traidor! Eles devem estar usando essa passagem subterrânea para chegar ao local da luta e atacarem de surpresa. Vou entrar pelo mesmo local que os Orcs entraram...eles não contam com isso!
Mestre: Certo. Você desce, e logo se vê em corredor cavernoso, grande para um hobbit, iluminado por algumas tochas que emitem uma fraca e fantasmagórica chama azul. Você não vê sinal dos Orcs. O corredor segue por alguns metros, até que , de repente, se bifurca, à direita, e a esquerda...o que você faz?
...
Mestre: Agora vamos deixar o hobbit pensando, e ver o que aconteceu com Baradrash e GalhoComprido, a partir do momento em que o Ent nocauteou um dos gigantes...
Baradrash: (vendo o hobbit sair correndo) Corra, Bolgo! Galho Comprido, precisamos pegar o aquele anel!
Eu pego meu alaúde - meu objeto de foco e de onde parte boa parte da minha magia, e tento conjurar uma Luz, como um clarão , a fim de cegar momentaneamente as todos dentro da sala!
Mestre: Certo! Você deve gastar 1 ponto de Fate (Destino), e realizar um teste. Role 3d6.
Baradrash: (agora com Fate 6). Eu me concentro, e grito: "Pela Magia de Irmo Lorien, dai a Luz das Visões das Praias Brancas!". Tiro 5, 4 e 3. Sucesso!
Mestre: De súbito, um clarão vermelho toma conta de tudo! Justo nesse momento, um cavaleiro negro pode ser visto chegando à entrada das ruinas. O Brilho o pega de surpresa, e ele cai de cima do cavalo, aturdido...os gigantes gritam de medo - eles temem a magia dos Istari; Fegon, agora um gigantesco urso, também urra, desorientado, e interrompe seu ataque. Marien cai por terra.
O Ent também fica aturdido pelo clarão?
Opção A - Sim (D6)
Opção B- Não (D8)
Rolagens: D6= 1 ; D8= 5
A Opção B vence
Ele parece não ser afetado!
O que você faz?
Baradrash: Eu aproveito a desorientação de todos e pulo próximo a mesa, e pego o anel. Ao mesmo tempo, grito para GalhoComprido: "Nazgul!". Existe alguma porta, abertura que pareça conduzir para outro lugar dentro dessas ruinas?
Mestre: Opção A - Sim. Um corredor pode ser visto ao fundo desse salão, onde antes estavam os outros 3 gigantes, que ainda estão urrando de dor (D8)
Opção B - Não, não há saídas ou passagens visiveis (D6)
Rolagens: D8= 7 ; D6= 2
Mestre: Sim, eles estavam sendo guardadas pelos gigantes, que deixaram seus postos e estão vagando pelo local, aturdidos.
Braradrash: Venha por aqu i, GalhoComprido!
E saimos correndo.
Mestre: Vocês entram por essa passagem, no que parece ser um corredor longo, escuro, e que parece lentamente ir se inclinando, até se converter em uma descida de fato, cada vez mais espaçosa. Antes de virar à esquerda, vocês olham para trás e conseguem ver a cena que se passa no salão que acabaram de deixar: O Nazgul cercado pelos gigantes e por Fegon, lutando sinistramente. Aos pés do Nazgul, o corpo inerte de Marien, com um ferimento enorme em seu peito...
Vocês continuam correndo, o corredor que antes era largo começa a se tornar mais apertado, os tijolos dando lugar às rochas naturais. Tochas de coloração azuis, sinistras começam a iluminar o caminho.
Seguem , agora, mais cautelosos, até que o caminho se bifurca, e logo a frente encontram:
Opção A - Bolgo, o hobbit (D6)
Opção B - Um bando de Orcs (D8)
Rolagens: D6= 4 ; D8= 1
Opção A vence
Mestre: Vocês encontram Bolgo, no caaminho a esquerda, que olha para vocês com uma cara de espanto e estupefação!
Bolgo: Baradrash! Tem Orcs em algum lugar aqui!
Baradrash: Orcs?!?
Bolgo: E tem um cavaleiro Negro, muito sinistro...
Baradrash: Um Nazgul! Temos que fugir daqui! Essa hora ele já deve ter acabado com todos os que estavam ali em cima!
E sem dizer mais nada, Baradrash segue pelo caminho que Bolgo veio, em direção a luz...
Mestre: Mas tem um problema: Essa saída é grande o suficiente para que o hobbit e até mesmo Baradrash consigam entrar ou sair...mas o Ent nunca conseguiria passar por ali! Há um caminho que segue a direita, que parece se alargar, mas que parece descer terra adentro!
GalhoComprido: Vão! Eu fico aqui e retardo o cavaleiro negro!
Baradrash: Não! Nem mesmo um Ent seria páreo para ele...e não vamos abandonar você. Vamos seguir por esse caminho, em uma jornada rumo à escuridão...
E assim os 3 seguem por esse caminho subterrâneo, fugindo do Nazgul e indo em direção ao desconhecido...
Continua...
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
Guia de Tebryn - Mighty Blade - Resenha
Guia de Tebryn
E eis que logo no primeiro dia de 2019 somos presenteados
com um grande lançamento nacional: O Guia de Tebryn, um suplemento oficial para
o grande RPG Mighty Blade, do Tiago Junges, Domênico Gay e Luciano Abel.
Logicamente, por se tratar de Mighty Blade, não se trata de
um material feito para o RPG Solo. Mas, uma vez que quem acompanha meu trabalho
sabe que estou adaptando as aventuras oficiais de Mighty Blade para o RPG solo
QUILL, esse lançamento vem como uma luva dentro de minhas pretensões!
O que é?
O Guia de Tebryn apresenta um cenário de campanhas e
aventuras, nada mais nada menos que o cenário oficial do sistema Mighty Blade.
Aqui temos a descrição detalhada – mas longe de ser
engessada – do Reino de Tebryn, que se localiza no continente de Cassiopéia, um
dos continentes que compõem o mundo de Drakon.
Muito do que é apresentado aqui não é totalmente novidade,
uma vez que o cenário já vem se desenvolvendo desde os tempos das Dragon Cave
(as duas encarnações da revista oficial do sistema), mas o guia, que sim,
apresenta muita coisa nova, tem o mérito de organizar tudo isso de uma forma
muito coerente, lógica, interessante, criando um mundo que não fica a dever em
nada a qualquer outro grande cenário de fantasia medieval.
Eu tive acesso a esse material as 14:00 do dia 01 de
janeiro, e agora quando escrevo isso, pouco depois da meia noite, já li
praticamente todo o livro! Comecei a ler despreocupadamente nesse dia de folga,
e quando vi, estava no final. Trata-se de uma leitura agradável e muito
interessante, e é fácil ler isso aqui de uma vez só!
Como é o livro?
Esse Guia de Tebryn existe, pelo menos por enquanto, no
formato digital. É disponibilizado de forma gratuita no site do Coisinha Verde,
e pode ser baixado no link abaixo ( o link do próprio site!).
Trata-se de um PDF de 138 páginas, muito elegante e
extremamente bem diagramado. O livro é muito bonito , de fato! Impressionante
saber que tamanha qualidade, tanto estética quanto de conteúdo, é
disponibilizada gratuitamente para todos nós. Palma para os autores!
O livro se divide em 5 Capítulos. Vou falar bem por cima de
cada um deles para que você saiba exatamente o que encontrará lá.
Capitulo 1: Cenário. Aqui temos o “lore” da ambientação
detalhado, com sua história, cronologia, principais localidades, NPcs famosos. Tebryn é o nome do Reino central do continente de Cassiopéia.
Capitulo 2: Regras. Aqui temos uma lista de novos
antecedentes, habilidades, e uma regra nova muito interessante para personagens
de nível zero!
Capitulo 3: Nova Classe. Aqui somos apresentados a Classe de
“Senescal”, uma classe voltada para PdMs que desempenhem funções
administrativas dentro dos reinos descritos.
Capitulo 4: Caminhos. Aqui temos novos Caminhos, nos moldes
daqueles apresentados no Guia do Herói, trazendo novas opções aos jogadores.
Capitulo 5: Equipamentos. Uma série de equipamentos, armas e
ferramentas típicas dos cenários apresentados.
E por fim os “Apêndices de Mapas”, detalhando alguns locais
citados ao longo do texto.
Avaliação
É um material riquíssimo, extremamente útil, e que com
certeza dá uma base sólida para a criação de campanhas fantásticas, épicas, dentro
de um mundo coeso e muito bem construído. Logicamente, tudo é pensado tendo em
mente o sistema Mighty Blade, mas não descarto que alguém use elementos desse cenário
naquela campanha de D&D, ou de Tormenta, ou dentro de seu próprio
mundo. Esse livro aqui está repleto de excelentes locações, Npcs, ideias para
aventuras...
Para quem já é adepto do fantástico Mighty Blade então,
chego a dizer que esse material é fundamental. Tudo é pensado para abarcar as
regras do Mighty Blade 3° Edição; mas aqueles que, assim como eu, jogam versões
antigas do jogo (eu jogo a 2° Edição), também encontrarão um material muito
útil, bastando poucas adaptações para adequá-lo.
E para o RPG solo?
Para quem está pensando em utilizar esse material dentro de
sua aventuras solo, fica aqui minha recomendação! Temos aqui um cenário repleto
de possibilidades, que em conjunto com ferramentas de RPG solo certamente
renderá excelentes oportunidades de Quests, explorações e encontros.
No meu caso pessoal, que estou adaptando aos poucos TODAS as
aventuras oficiais de Mighty Blade para QUILL, esse suplemento vem para dar
muita informação de fundo para criar cartas ainda mais imersivas, repletas de
citações a locais, eventos e acontecimentos do mundo oficial do sistema,
tornando a experiência ainda mais intensa e completa!
Conclusão
A conclusão é: O RPG nacional começa o ano muito bem,
obrigado!
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Entrevista: Isabella Leão, escritora e game designer
Olá, pessoal, tudo jóinha? É com enorme alegria que hoje apresento aqui no blog uma entrevista com a escritora e Game designer Isabella Le...
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