terça-feira, 18 de abril de 2023

Entrevista: S. Malizia (Escritora)

Bom pessoal, hoje nosso blog tem a honra de bater um papo com a autora S. Malizia, uma escritora que eu recomendo fortemente vocês conhecerem e acompanharem.

Essa entrevista foi realizada uns 2 meses atrás, mas um bug no blogger acabou impedindo...mas agora está tudo ok.

Malizia deu respostas muito completas e muito interessantes, que podem inclusive esclarecer muitas dúvidas para quem quer começar a publicar.

Vamos lá!

1-Primeiramente, vamos começar com o básico: como você se apresentaria para alguém que está conhecendo você e seu trabalho de escrita pela primeira vez?

Eu diria o seguinte: comece qualquer leitura minha com a mente aberta e não procure padrões para me inserir.

Uma criação literária é sempre um novo mundo a ser desbravado, então vá na fé, guarde os preconceitos no fundo da gaveta e aproveite o momento.

2-Voce poderia falar um pouquinho para nós sobre seu livro ““Arsayalalyur – Ponte de Luz”? Sobre o que é a história? Onde podemos adquirir a obra?

“Arsayalalyur – Ponte de Luz” é meu primeiro romance e o que mais me exigiu coragem. Era um daqueles escritos fadados a terminar os dias sem encontrar a luz dos olhos de um leitor, mas como a vida segue caminhos misteriosos, acabou publicado.

Arsayalalyur, que significa “Uriel” em um dialeto etíope chamado Ge’ez, é uma história, sobretudo a respeito de livre-arbítrio e de como lidamos com as consequências. Isso tudo mascarado em uma narrativa um tanto “Dark Fantasy”.

Ali, você vai encontrar Uriel, arcanjo que após discordar de uma ordem recebida do Pai, empreende uma trajetória própria, como um anti-heroi, em busca de seu destino, algo que ele houvesse escolhido, de fato.

Com isso, ele desce à Terra, impactando e alterando a ordem dos acontecimentos na vida de uma jovem suicida e atraindo para si, batalhas incertas, mortais, experimentando a humanidade e entrando em contato com realidades sociais comumente esquecidas e deuses depostos pelo cristianismo.

O livro pode ser adquirido através da Amazon, em formato digital e em formato físico, comigo, através das mídias sociais.

 

3- O que além de literatura você tem como inspiração para criar suas histórias? Músicas, filmes...

Músicas são componentes importantes em meu processo criativo; sou capaz de visualizar cenas inteiras a partir de uma faixa.

Até abri um canal no YouTube onde há uma playlist para cada personagem, como uma assinatura musical. Faço isso como uma forma de driblar a procrastinação ao mesmo tempo em que procrastino. É uma tática.

Como inspiração também observo muito, escuto as histórias desconexas em uma ligação dentro de um ônibus lotado, estou sempre atenta às formas, ao que nos torna humanos, já que o escritor deve saber criar essa ilusão do “estar vivo” em seus personagens, pois é o que cativa (ao menos a mim).

 

4- Muitas pessoas que acompanham nosso blog tem o desejo de escreverem contos e lançarem livros...que conselhos você daria a elas?

O primeiro conselho que dou ao aspirante a escritor é que leia muito e de tudo, para que, com a prática, possa separar o joio do trigo e, essencialmente para que desenvolva o senso crítico e maturidade literária.

Vivemos em um momento em que somos bombardeados por informação e disso surge uma imensa mitificação sobre todos os assuntos. Por isso, a leitura hoje é tão importante, principalmente depois que o hábito de ler passou de atividade de fruição individual para atividade planejada para engajar popularidade em mídias sociais.

De início, soa como algo bom, mas é como uma faca de dois gumes: se não podem te controlar negando o conhecimento, como a Igreja costumava fazer durante a Era Medieval, como a ditadura militar fazia no Brasil, quem sabe não te estejam controlando ao te afogar em informações advindas de fontes duvidosas? Haja visto o fenômeno das Fake News, intensificado nas campanhas políticas de 2018 até agora, tanto aqui como nos EUA.

Daí eu retomo o ponto sobre a leitura ser um ato por si. De que se aprenda a gostar de ler por gostar de ler e não  visando a obtenção de outra  coisa que não o completo aproveitamento da atividade.

O segundo conselho é: escreva para contentar a si mesmo, não para corresponder ao que esperam que você escreva, o que outro autor já escreveu ou o que está na moda.

Isso é um tiro no pé desmotivador,  especialmente quando você percebe como funciona o mercado literário que, infelizmente, é um mercado como qualquer outro, então cuidado com as armadilhas, especialmente as engendradas pelo ego.

Mas não se preocupe, tudo isso é sanado seguindo à risca o primeiro conselho. A partir dali, a magia acontece por si.

 

5- Qual a parte mais bacana de ser escritora? E qual a parte mais desafiadora?

Não há parte bacana em ser escritora exceto, talvez, que você vá gastar menos com psicólogo/psiquiatra, se for o caso, já que boa parte da revolta, frustração, ódio, vai para o papel. Escrita e catarse são temas intrínsecos.

Brincadeiras à parte, não sou tão radical.

A melhor parte é a sensação após uma obra concluída, seja conto ou romance.

Uma parte que gosto também são os eventos literários, onde encontro pessoas para pentelhar, digo, conversar, a respeito das obras.

O maior desafio é o silêncio, quando não te dizem nem que sim, nem que não.

O caminho do livro é o leitor e se, de alguma forma, essa parte não funciona, é muito triste e a vontade de desistir prevalece.

 

6- A versão final de suas histórias e capítulos costuma ser muito diferente das ideias iniciais que você tem? Durante o processo de escrita, você altera muitas coisas ao revisar seu próprio material?

Na verdade, não. Quando escrevo os rascunhos já os modelo e acaba que a forma final é bastante semelhante a estrutura original. Sou muito atenta a grafia e o modo de expor as ideias, isso sim eu costumo alterar nas revisões.

 

7- Você poderia citar algumas autoras/autores ou obras que influenciam sua escrita?

Essa é uma pergunta complexa, pois há muitos autores e obras que eu gostaria de citar. No entanto, para encurtar, vou selecionar apenas algumas:

De Neil Gaiman, Fumaça e Espelhos, especificamente o conto “Mistérios de Assassinato” que foi de grande ajuda na hora de me basear quando criava seres angélicos e de como apresentá-los na literatura.

O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago – adoro o Saramago – pelos mesmos motivos. A maneira como ele desce os personagens bíblicos de seu pedestal e os torna mais próximos a nós.

A duologia “A queda de Atlântida”, por Marion Zimmer Bradley, que deu a nota sombria aos protagonistas de “Arsayalalyur”.No fundo, acho que eu os imaginava no início, como a acólita Domaris e o príncipe atlante Micon de Ahtarrath.

“O Servo dos Ossos”, de Anne Rice, pela maestria com que ela desenvolve os personagens e os torna complexos. Eu tenho uma regra interna para personagens que é: Nunca deixe que suas personalidades sejam rasas como pires. Seres humanos não são assim.

A série “Fronteiras do Universo”, de Phillip Pullman, pela maneira com que ele transubstancia temas complicados em material fantástico e envolvente.

H.P.Lovecraft, especificamente o romance “O Caso de Charles Dexter Ward”, mas tenham em mente que, como inspiração, eu foco no que há de melhor em cada narrativa.

 

8- Essa aqui é meio que uma continuação da pergunta anterior: qual obra já foi escrita que VOCÊ gostaria de ter sido a autora?

Olha, eu sou muito indecisa, então essa é um resposta que muda conforme o meu humor.

No momento, eu gostaria de ter escrito o livro-enigma “A mandíbula de Caim”, de Edward Powys Matters.

 

9- Quais são seus próximos planos literários e lançamentos?

Tenho planos de escrever a continuação de Arsayalalyur, que na verdade será uma prequela.

O romance, que já está em fase final se chama “Psychomachia” e não é proposital que tenham esses nomes ruins de pronunciar.

Assim que publiquei Arsayalalyur, me veio à cabeça terminar uma história de vampiros que comecei quando era pré-adolescente,  super influenciada pela Anne Rice.

Ocorreu que essa história se encontrou com teorias formadas a partir da leitura da trilogia do Sprawl, de William Gibson, especialmente o Neuromancer e Count Zero, mais o Realidades Adaptadas de Philip Dick, resultando em uma drástica mudança nos planos originais.

Eu não queria somente escrever minha história de vampiros, eu queria questionar o porquê de cada dia da minha existência se parecer com uma espécie de castigo orquestrado por roteiristas sádicos, como numa versão de terror com baixo orçamento de “O show de Truman”. Muitas vezes eu escuto as risadas, quando cai a quarta parede.

Foi então que eu sonhei com esta palavra: “Psychomachia”.

 A partir daí, encontrei o poeta latino Prudêncio e seu livro original, onde uma batalha entre vícios e  virtudes ocorre dentro da cabeça do personagem bíblico, Lot.

Para quem leu Arsayalalyur, Lot é um personagem recorrente em meu texto e considerei isso um sinal para prosseguir. E assim segue. Um dia termino.

Também tenho um projeto, mais voltado para História das Religiões, onde me proponho a traçar uma linha do tempo do aparecimento do arcanjo Uriel através dos textos religiosos, canônicos e apócrifos. Vai ser a minha forma de me desculpar por fazer exatamente o que recriminava na literatura e artes visuais: transformar o arcanjo Uriel em vilão ou anti-heroi, que seja.

Meu objetivo é clarificar a história desse personagem bíblico, retornar Uriel, ou Luz do Senhor, ao seu lugar de direito, por mais doido que isso soe.

 

10- Conte alguma coisa da cultura pop que você gosta mas teria vergonha de falar em voz alta, e o que você gosta nessa obra (eu por exemplo amo os filmes de Crepúsculo).

Vez ou outra escuto aquelas músicas de sofrência porque são o puro suco da alma humana.

Têm o elemento primordial do romance universal e você se sente identificado com aquilo, muitas vezes.

Sobre literatura, eu gosto de Paulo Coelho.

Li “O Alquimista” aos oito anos de idade e segui lendo, posteriormente.

Agora me parece crime admitir isso, mas não consigo compreender a crítica, principalmente se ela vem de autores cujo conteúdo é aquém das obras dele.

Nessa leva incluo também o Dan Brown e J.K.Rowling.

O Dan Brown, por exemplo, de forma indireta me abriu as portas para a pesquisa sobre o arcanjo Uriel, ao mencionar o quadro “ A virgem das rochas” em seu romance, “O Código Da Vinci”.

Segui o fio e me deparei com um labirinto de curiosidades a respeito desse arcanjo que foi vetado do cânon bíblico, depois reinserido , depois retirado novamente em 2005 porque o então Papa, João Paulo II estava preocupado com o crescimento desenfreado de um suposto “culto” aos anjos.

Após Dan Brown, por exemplo, tomei conhecimento de pesquisas acadêmicas a respeito de Uriel, baseadas em fontes canônicas, como o trabalho do advogado e escritor Carmine Alvino, que descortinaram um novo panorama para a história de Uriel que, em suma, poderia se tornar um outro romance ou um trabalho acadêmico, quem sabe?

Tudo isso por causa de um livro de Dan Brown, vejam só.

 

11- E aqui o espaço é todo seu, Malizia. Pode falar o que quiser, fazer o seu jabá, elogiar, xingar, indicar...ou talvez tudo isso junto!

Se você me leu até aqui, parabéns, fico muito agradecida.

Estou sempre nas redes destilando ódio, caso alguém queira perguntar ou me dizer algo a respeito dos livros ou sobre Uriel ou sobre escrever.

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Entrevista: Oghan N'thanda

 Olá, pessoas, tudo bem com vocês?

Hoje temos uma nova entrevista, dessa vez com o escritor Oghan N'thanda, que além de publicar romances e contos dentro do gênero "steampunk" também atua dentro do cenário nacional de RPG. 

Como já é tradicional aqui, a entrevista não tem cortes. Aproveitem e depois vão atrás das obras do Oghan, vale muito a pena!

1- Vamos começar com o básico: como você se apresentaria para alguém que está tendo contato com sua obra pela primeira vez?

Olá, eu sou o Oghan, sou autor de afrofuturismo e primeiro autor de steampunk do Brasil, já traduzi a saga Terra de Ninguém, do Batman, pela DC Comics, venci o Prêmio Wattys em 2018 na categoria Construtores de Mundo, atuei como revisor do selo Valiant Comics do Brasil, além de ser autor dos romances: A canção do silêncio, a máquina do mundo e Os Oradores dos Sonhos. Em formato de conto já publiquei com as editoras Draco, Multifoco, Andross, Jambô, Empíreo, Grupo Editorial Quimera, Revistas Nocaute e Trasgo, e Omenana, na Nigéria.


2- Você é reconhecido por ser o primeiro e maior autor nacional a abordar o universo/tema do afrofuturismo. Esse ainda é um termo que ainda gera dúvida entre alguns leitores. Você poderia explicar para nós o que é o afrofuturismo?

Uma correção, é steampunk.

Eu sou o primeiro autor de Steampunk do Brasil e um dos autores com o maior numéro de obras publicadas no gênero: até agora são 13 contos e 2 romances.

Steampunk é um gênero estético e literário que combina elementos da ficção científica, da fantasia e do estilo de vida da Era Vitoriana com tecnologias futuristas imaginárias movidas a vapor. O termo "steampunk" foi cunhado no final da década de 1980 como uma brincadeira com a ficção cyberpunk e se refere à ênfase na tecnologia a vapor e na aparência retrô da moda vitoriana.

O steampunk tem uma estética distinta que geralmente envolve corsets, espartilhos, óculos de aviador, armas de metal e engrenagens expostas. As histórias de steampunk geralmente se passam em uma realidade alternativa em que a tecnologia evoluiu de maneira diferente e as invenções a vapor são predominantes.

As obras de ficção steampunk podem incluir elementos de mistério, aventura e romance, e geralmente apresentam personagens inventivos e engenhosos que usam a tecnologia a vapor para superar desafios e obstáculos. O steampunk tem uma forte comunidade de fãs e é frequentemente celebrado em convenções e eventos de cosplay. No steampunk nós chamamos o cosplay de Steamplay.

Já o afrofuturismo é um movimento cultural que combina elementos da cultura afrodescendente com a ficção científica, a fantasia e a cultura pop. O termo foi cunhado na década de 1990 pelo crítico cultural Mark Dery e se refere à maneira como os afro-americanos e as culturas da diáspora africana abordam a especulação sobre o futuro e a tecnologia em suas obras. O afrofuturismo tem como objetivo imaginar um futuro em que as culturas afrodescendentes ocupem um papel central e ativo. Isso pode envolver elementos como tecnologias futuristas inspiradas em culturas africanas, referências a religiões africanas, histórias de ficção científica que abordam questões raciais e sociais, entre outros. O afrofuturismo tem sido explorado em diversas áreas da cultura popular, incluindo música, literatura, cinema, moda e arte visual. Artistas afrofuturistas incluem Octavia Butler, Sun Ra, Janelle Monáe, George Clinton e N.K. Jemisin. O afrofuturismo tem se tornado cada vez mais popular nos últimos anos, com mais artistas e criadores incorporando elementos afrofuturistas em suas obras e projetos.Tem algumas autoras e autores que eu gosto muito: Margareth Weis, Tracy Hick, Stephen King, Italo Calvino, jose J Veiga, Glenn Cook, Terry Pratchet, China Mieville. Nos nacionais gosto do Ed Kasse, Ana Lucia Merege, Cirilo Lemos, Ale Santos, Lu Ain Zayla, Sandra Menezes.


 3- Como foi que você começou a escrever dentro dessa ótica afrofuturista?

foi meio sem querer, eu estava percebendo uma movimentação da comunidade negra ao redor desse gênero, que se tornou mais forte após o lançamento dos filmes do Pantera Negra, por outro lado eu sempre quis trabalhar com ficção espacial de alguma forma e trazer a minha visão do que seria uma SPACE OPERA com foco na negritude e identidade afro-diaspórica.

4- Qual foi o primeiro livro que você publicou? E qual você considera a obra sua mais interessante para alguém começar a acompanhar o seu trabalho?

Meu primeiro livro publicado foi O Baronato de Shoah, também meu livro mais importante, por ser um épico stempunk com várias referências a cultura pop, como Final Fantasy, Dungeons & Dragons e as Revistas Heavy Metal. Com o passar dos anos o livro e o cenário, Nordara, ganharam um peso ainda maior por fazerem parte do movimento Steamfunk, um movimento que coloca mais cultura negra no steampunk com a cultura africana como protagonista - o meu livro é inspirado nos judeus etíopes e na cultura cananeia.


5- Agora algumas questões mais pessoais: como é ser escritor em nosso país? Quais as maiores recompensas e os maiores desafios?

Ser escritor no Brasil é um desafio, se você pensar somente na venda do livro direto, sem querer se espalhar para outras áreas: eu me envolvi com redação publicitária e com a indústria da criatividade, como roteiro, podcast e criação no geral e tem sido bom para mim. 

O Brasileiro também é muito isolado culturalmente, ele não se conecta com os países de idioma espanhol, nem inglês, o que dificulta nosso acesso e nossa expansão comercial.

Nós precisamos melhorar nossa postura e nos expandir, temos ferramentas virtuais pra isso, hoje.


6- Quais as suas maiores fontes de inspiração?

Tem algumas autoras e autores que eu gosto muito: Margareth Weis, Tracy Hick, Stephen King, Italo Calvino, jose J Veiga, Glenn Cook, Terry Pratchet, China Mieville. Nos nacionais gosto do Ed Kasse, Ana Lucia Merege, Cirilo Lemos, Ale Santos, Lu Ain Zayla, Sandra Menezes.


7-      Você também participa ativamente da cena nacional de RPG. Poderia contar um pouco sobre seus projetos atuais nessa vertente?

Meu projeto atual é com o pessoal da Craftando Jogos, onde estamos desenvolvendo O Último Ancestral RPG, baseado no livro de mesmo nome do Ale Santos, um livro finalista do prêmio jabuti.e  semi-finalista do 1º CCXP Awards. Atualmente já terminamos o Fast Play e a capa!


8-      Cara, aqui nessa última “pergunta” o espaço é todo seu. Use para falar tudo que as perguntas não permitiram, faça seu jabá, xingue, critique...seja livre!

Eu quero convidar cada um de vocês a ser a inspiração que vocês não tiveram quando mais jovens. Sejam os escritores, escritoras, que vocês queriam ver nos eventos, na internet, nas revistas, podcasts! Sejam o símbolo da mudança e o abraço para a próxima geração.

E leiam meus livros, por favor.

Aqui a paginada AMAZON onde vcs podem adquirir as obras do Oghan: Amazon - Livros do Oghan

sábado, 1 de abril de 2023

Lançamento: Found Footage RPG

 O gênero found footage é uma técnica cinematográfica que usa imagens aparentemente reais para criar uma sensação de imersão e realismo.

Através de uma perspectiva em primeira pessoa, o público é transportado para o mundo da história, como se estivesse vivenciando os eventos junto com os personagens.

Número de Páginas: 44

Formato: PDF

Valor: 10 reais

Aquisição: whatsapp 19998972653





Lançamento: O livro das Jornadas Espaciais

Inspirado em Star Trek, Star Wars e RPGs como Space DRAGON e Solar Blades, temos aqui 200 eventos para aventuras de opera Espacial e ficção científica.


 Número de Páginas: 27

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: o Livro dos Horrores Cósmicos

 Esse material é ideal para que curte uma vibe mais lovecraftiano ou de terror moderno.

Temos 200 eventos que vão desde criaturas misteriosas na zona rural até deuses antigos destruindo a realidade.


Número de Páginas: 23

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: 100 Eventos em Cidades

 Cidades de fantasia medieval são excelentes cenários de aventura. As tavernas, praças e becos estão repletas de perigos e oportunidades.

Temos aqui então 100 eventos desafiadores para seus personagens.

Número de Páginas: 12

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: 200 eventos em Florestas

Difícil imaginar uma aventura épica de fantasia medieval que não tenha sequer uma cena em uma floresta.

Aqui temos 200 eventos nesse tipo de Cenário, de todos os tipos...bons, mais, neutros...e todos cheio de possibilidades!

 Número de Páginas: 23

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: 200 Salas de Masmorras

 Temos aqui um livro com 200 descrições de salas de masmorra, com nomes e desafios, além de muitas outras tabelas como origem da masmorra, quests, armadilhas...

Ideal para jogos OSR, mas pode ser usado em qualquer sistema de fantasia medieval.

Número de Páginas: 45

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: RPG SOLO para pessoas Preguiçosas

 Você vai ter preguiça até de ler esse post, não é verdade?

Então esse é o seu jogo.

Número de Páginas: 9

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: Reino de Valvento Norte

 No passado, Valvento Norte foi a sede do nobre Reino Gélido de Giggarlah um reino antigo governador por reis feiticeiros gigantes de grande poder, também vindos das Terras Encantadas e pertencentes a Corte Feérica, embora inimigos. Isso foi ainda na Primeira Era do mundo. Mas a ameaça continuou até a Terceira Era, quando ela retornou.

A chegada da Bruxa Sombria mudou absolutamente tudo.

Número de Páginas: 44

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: Reino Dominianto Central

 O maior reino de DOMINIAM. Foi fundado por orcs no início da terceira Era, sendo assumido pelos humanos e pequeninos após a Batalha da Fonte.

É um Reino forte e organizado, sempre governado por 4 regentes, 2 humanos e 2 pequeninos.

Possui a maior população entre os reinos de DOMINIAM, que se espalham por centenas de vilas (algumas muito pequenas, outras tão grandes quanto cidades) sendo as mais famosas a Vila de Lorcan e a Vila de Truvian, lar da elfa Turian, a primeira elfa a se ver livre da maldição de seu povo.

Número de Páginas: 42

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: O Reino de SOMBRALIN

Também conhecido como O REINO DAS TORRES DE CRISTAL, Sombralin se orgulha de ser o reino que preservou os costumes e a beleza dos Tempos Feéricos.

Toda a arquitetura é feita tendo como referência os ideais feéricos de beleza.

Existe uma frase conhecida no mundo todo que diz:

“Sombralin é um conto de fadas”.

E tal afirmação não é de todo errada.


 Número de Páginas: 37

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: O Reino de OOLODAN

 O Reino de Oolodan é um reino litorâneo onde austeridade e honra pautam o desenvolvimento de tudo. O Reino é governado pelo Conselho das 6 sábias, 3 guerreiras e 3 conjuradoras eleitas por aquelas que lhes precederam.

É o reino mais afetado pelas névoas da noite e não faltam histórias de mortos que se levantam na escuridão, Lobisomens e fantasmas.

Número de Páginas: 39

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: o Reino de SALASTRAR

 O mundo de DOMINIAM é formado por vários reinos e regiões, cada um com suas características próprias, histórias e lendas...

Salastrar é o reino com a menor população e de longe aquele com a cultura mais diferenciada dentre toda DOMINIAM. Eles possuem uma fé religiosa apoiada no culto aos chamados "Deuses Astronautas", dando pouca importância ao fato de outros reinos considerarem apenas o dragão Arklax como sendo a única divindade do mundo.

Número de Páginas: 38

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: Dados & Tubarões 2°E

 O que temos aqui é um RPG solo sobre tubarões. Ou, mais especificamente, sobre tubarões ameaçadores, sempre dispostos a espalhar o Terror. Baseado em filmes como "Sharknado", "O tubarão de 2 Cabeças" e "Choque de tubarões".

Número de Paginas: 18

Formato: PDF

Valor: 10 reais

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Lançamento: Gerador de Festivais e Celebrações

 Existem duas coisas que me intrigam.

A primeira delas são os festivais medievais, e mais ainda as celebrações que com certeza devem acontecer em um mundo de fantasia medieval.

Quando pensamos em RPGs, sempre pensamos em heróis empreendendo missões perigosas em masmorras distantes...e nos esquecemos que nesse mundo de fantasia, 99% das pessoas que lá habitam levam vidas completamente “normais”...e essas vidas normais tem seus momentos de celebrações comunitárias.

A segunda coisa que me intriga é o filme Midsommar. Apesar de se passar nos tempos atuais, sempre pensei que havia algo de medieval dentro daquela história.

Então por que não juntar as duas coisas?

Número de Paginas: 20

Formato: PDF

Valor: 10 reais

Aquisição: whatsapp 19998972653



Lançamento: Gerador de Deuses e Mitologia

 Todo mundo de fantasia tem uma origem mítica. Pode ser uma origem comprovadamente verdadeira dentro daquele mundo (como é o caso de Senhor dos Anéis) ou podem ser apenas crenças e lendas que se perdem no passado (como vemos em várias regiões de Westeros). 

Mas fato é: imaginar como foi que tudo começou e quais forças cósmicas batalham em seu mundo sempre foi algo natural para habitantes de mundos fantásticos.

Afinal, um mundo onde cada floresta e cada caverna é capaz de esconder mistérios arcanos, criaturas sobrenaturais e itens ancestrais certamente pode comportar também deuses poderosos e histórias cósmicas igualmente incríveis.

Número de paginas: 24

Formato: PDF

Forma de pagamento: PIX

Valor: 10 reais

Aquisição: Whatsapp 19998972653




Entrevista: Artista e criadora de jogos Fernanda Bianchini

 Olá, pessoal, tudo bem com vocês? Hoje venho animadíssimo com mais uma grande entrevista. Dessa vez com a artista e criadora de jogos (e mu...