quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Hogwarts Crawl - Gameplay transcrito de Harry Potter - Pré-Aventura - 1

Olá, Pessoal! Tudo jóia?

Vou começar aqui no blog uma série de gameplays transcritos novamente. Seguindo os mesmos moldes de minha aventura na Terra-Média, irei realizar uma série de aventuras dentro do universo de Harry Potter.
Ao passo que no ultimo gameplay utilizei uma mistura de "Lá e de Volta Outra Vez" (sistema de regras) e MISO (oráculo), com minha aventura no mundo mágico irei utilizar a combinação de BROOMSTIX (sistema de regras) + RANDORI (Oráculo).



O post de hoje é justamente para explicar o que é esse tal de Randori.


Randori, um RPG que tenta ser um livro-jogo

O sistema/oráculo RANDORI foi criado por Todd Mauldin, e sua proposta inicial é ser jogado de forma cooperativa, em grupo.
Esse sistema tenta simular o tipo de aventura que encontramos em um livro-jogo, como da série Aventuras Fantásticas, mas de forma totalmente livre e inesperada. Para fazer a história andar, ele ainda utiliza cartas de um baralho comum.

Deixe-me explicar melhor.

BOm, primeiro gostaria de dizer que vou logicamente jogar de forma solo, mas não fiz nenhuma alteração nas regras do Randori, com exceção de que serei eu o unico a criar todas as opções.

Toda vez que a história "andar", o Randori sugere que você elenque uma série de 2 à 5 opções de como continuar aquela cena.

Toda vez que isso acontecer, eu vou rolar 1D4 e somar 1 ao resultado. O numero obtido deverá ser o numero de opções que aquela cena terá.

Cada cena deve ser escrita de forma similar à de um livro jogo. por exemplo:

Se você quer pular para o outro lado, vá para 1
Se você quer voltar pelo caminho de onde veio, vá para 2
Se você quer lançar um feitiço de levitação ,vá para o 3

Os números citados são só ilustrativos, não são referencias reais.

Ao criar cada uma das opções, é importante que todas elas sejam interessantes e tenham um potencial para fazer a história andar. mesmo que leve tempo.
Caso eu fique sem ideias, usarei as tabelas do Mythic para buscar inspiração.

Elencada cada opção, agora meus personagens devem escolher a melhor delas. Mesmo se que eu controle multiplos personagens, deve-se escolher uma única opção.

Escolhido o caminho, utilizamos então o baralho. Sacamos uma carta aleatoriamente, e essa carta decidirá o resultado da ação, da seguinte forma:

- Se for um Coringa, o jogo termina da pior forma possivel; fim da linha (não necessariamente precisa ser morte...seja criativo)

- Se for Reis ou Ás, eu posso encerrar a história da forma que eu julgar melhor, de forma positiva. Mas posso ignorar isso e continuar a história, caso queira.

- Se forem outras cartas que não as já citadas, seguimos os seguintes critérios:

Cartas pretas, descreva como a cena se resolve e continue com a história.

Cartas vermelhas, descreva como a cena se resolve e continue a história. Além disso, se for um numero par, jogue 1d6; se cair de 1 à 3, acrescente uma Complicação ou perigo; se cair 4-6, acrescente uma Pista ou recompensa; Se for uma figura, considere apenas a cor, e ignore essas ultimas diretrizes.

Mas independente dos resultados, positivos ou não, eu tenho que usar as mecânicas do RPG Broomstix para resolver os conflitos. Assim, mesmo que eu tire um Coringa (que significa fim de jogo), eles podem tentar realizar testes, magia, à fim de continuar.

E o mesmo vale para os pontos positivos; para descobrir uma pista ou ganhar uma recompensa, os personagens devem ser bem sucedidos em testes que envolvam a mecânica do mesmo.

E é isso! Eu sei que parece complicado, mas na verdade é bem simples, vocês verão!

Logo farei um texto sobre o BROOMSTIX, e depois de uma breve pincelada na ambientação, a mágica vai começar a acontecer!

Vejo vocês em breve!

2 comentários:

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