quarta-feira, 15 de julho de 2020

Professor Snape e a Casa Perdida - Parte 2



Continuando....



Snape olha para a voz, no meio daquele deserto.

Vê um homem de meia idade, vestindo um manto de coloração ligeiramente escura.
O homem olha para ele, olha para a varinha, e diz:
-Hora, mais um de vocês...depois daqueles duendes, 5 dias atrás, ninguém mais veio até aqui!”
“Quem é você?”, pergunta Snape.

O homem responde?Sim, e...
“Me chamam de Velho Ben....mas você pode me chamar de Obi Wan Kenobi”

O ser de pedra se aproxima. Ele viu ou presenciou essa conversa entre Snape e o Estranho Obi wan? Não...
O ser está desorientado,  se enfraquecendo a cada segundo, longe da fonte de seu encantamento.
Obi Wan toma alguma atitude? Sim.

Estendendo a mão, o estranho faz um gesto sutil, e o ser de pedra se decompõem em milhares de pedregulhos, todos inertes.
Snape tenta buscar em sua memória conhecimento sobre onde esta, e sobre esse estranho.

Movimento “Gain Knowledge”.
2d6 + Intelecto. Resultado: 7, um sucesso parcial. Posso responder uma pergunta.
“O que eu me lembro sobre isso?”

Snape olha para os céus nesse fim de tarde, e as poucas estrelas que brilham agora. Também vê as 3 luas no céu.
“Eu não estou mais na Terra”, ele responde a si mesmo.

Obi Wan se aproxima, para conversar? Sim, mas cautelosamente.
-“Me conte o que faz aqui, forasteiro”, diz Obi Wan, em posição defensiva.

Snape tentará ser sincero, pois percebe boas intenções vindas do homem.

Movimento “Conseguir o que se procura”.

2d6 + Bravura. Resultado: 8. Consigo o que quero, mas...devo prometer algo em retorno.

“Eu contarei tudo se você colocar no chão essa sua estranha espada”, diz Obi Wan se referindo a varinha empunhada por Snape.
Snape diz ser um bruxo, e pergunta se Obi Wan também o é.

“Sim, mas de uma ...outra forma”, responde Obi Wan. “Pode chamar de magia se quiser. Eu prefiro chamar de Força”
Snape fica intrigado.

“Por que eu estou aqui? Pergunta Snape.
‘acho que você está exatamente onde deveria estar”, responde o homem, enigmaticamente.
“Venha, vou lhe mostrar algo”



Do alto de um morro, Snape e Obi Wan contemplavam ao longe uma base , grande o bastante para receber muitas naves.

“Ali”, aponta Obi Wan.

“Soldados do Império capturaram 3 duendes que vieram para cá, da mesma forma que você”
“Eles sabem que eles vieram de uma forma...não convencional, de um outro mundo...talvez outra realidade...”

“Se eles descobrirem como  acessar o seu mundo, não será nada bom”

“E o que sugere?”, pergunta Snape, já sabendo a resposta.

“Vamos invadir essa base, resgatar esses duendes...ees sabem voltar para o “seu lado”
“Só há um problema”, diz Obi Wan, como se estivesse sentindo alguma força negativa lhe influenciando.

“Darth Vader está ali, junto com eles...”

Continua...

segunda-feira, 13 de julho de 2020

"Professor Snape e a Casa Perdida" - Crossover - Harry Potter e Star Wars - Parte 1


People, eu sempre quis fazer um crossover entre os bruxos de Harry Potter e os cavaleiros jedis.
Pois bem, o momento chegou.

Temos aqui um gameplay bem "cru", onde anoto por cima o que acontece e registro TODAS as rolagens de dado.

Como sistema, estou usando o jogo "HOGWARTS - A ROLE PLAYING GAME", um jogo não oficial e Powered by the Apocalypse, escrito por David Brunnel-Brutman







Local: Alguma cidade perdida no Camboja


Ruinas, e grandes construções de pedras, gigantescas.
Inicio de uma noite de névoas, poucos sons se escutam.
Professor Severo Snape acaba de aparatar naquele local, em busca das ruínas de Dunn-Arlin, a escola perdida.
Movimento: Gain Knowledge. Resultado 6+3 (Intelecto)
Ganho o direito de responder com a verdade uma pergunta.
Pergunto: Qual a história desse local?
R:Uma antiga escola de duendes – sim, eles tem uma escola só para eles. GaLotan era o nome da escola

“Por que Dumbledore me mandou para esse local?”, se pergunta Snape. “Uma antiga escola de duendes”
Snape continua andando entre as ruinas, procurando algum sinal que pudesse indicar a entrada.
(Há algum portão ou entrada?-Sim, um grande arco semi-destruído.

“Talvez aqui”, pensa  o professor.
Segurando sua varinha com maestria, ele diz: “Revelio”

Movimento “Cast a Spell”. Resultado: 3+3 (Magic). Falha.

(Uma Serious Consequence acontece...)
Seres de pedras, similares a gigantes, se formam e começam a atacar Snape; sem querer ele ativou algum tipo de defesa mágica...


Movimento Stand in the Face of Danger. Resultado:11+3.
Snape com movimentos firmes de sua varinha evita todos os ataques, jogando as pedras de vota aos seus lançadores...Ele fica esperando que mais criaturas como aquela apareçam, mas tudo é silêncio. Ele sabe que está perto....
Movimento: Gain Knowledge. Resultado: 6+3 (Intelecto)

O que aqui não é o eu parece?

R:Forte som de agua corrente, embora a principio tudo seja apenas pedra.
2d6+Cnning. Resultado: 2+3 .Fracasso total.

Snape segue tentando encontrar a origem do local, mas acaba frente a um gigantesco abismo de roca e escuridão. Atras dele, novos seres de pedra e aproximam...
Snape junta todas as suas forças.
“Preciso acabar com isso, e logo”. E num ato rápido, começa a conjurar o feitiço DEPULSIO, a fim de retirar o encantamento que sustenta esses seres de pedra...

Movimento “Cast a Spell”. 2d6 + Magic (2). Resultado: 7. O feitiço funciona, mas não com a força necessária.
Uma das criaturas continua.

Será que esses seres possuem alguma fraqueza?

Snape tenta se lembrar, com todo seu conhecimento.

Movimento.”To gain knowledge”.

2d6 + Intelecto. Resultado= 10. Sucesso!
“Onde está o que eu estou procurando?”

Snape se lembra que por tradição, rochas são animadas como soldados para proteger a entrada de algo. Isso quer dizer que a entrada está próxima. Onde?

No abismo abaixo? Sim! Olhando lá embaixo, Professor Snape vê algo emitindo um brilho as vezes esverdeado, as vezes azul. Um portal com certeza!
Sem pensar duas vezes, Snape pula rumo ao abismo.

O gigante de pedra pula atrás dele? Sim, mas tropeça nesse ato e perde uma parte de sua massa corporal.

Ao ver se aproximar, Snape nota a forma circular do portal, como se fosse a entrada de um poço ou aolgo do tipo, mas com uma película de energia que muda de cor a todo instante.
“Preciso diminuir a velocidade da queda”, pensa o mago.

Ele tentará o feitiço “Arresto Momentum”

Movimento “Cast a Spell”.
2d6+ Magic. Resultado: Sucesso, mas o feitiço não diminui completamente a velocidade!

Snape então se prepara para o impacto, sem fechar os olhos...
O que ele vê é incrível. E se ve saltando para cima, de um buraco na terra, a uma altura considerável. Ele então cai na areia quente, e ve que tudo a sua volta é areia ou pedra.
Ele está em um deserto!


O monstro de Pedra atravessou o portal? Sim!
Segundos depois, Snape vê atônito o ser de pedra saindo do buraco como ele próprio.
Então ele escuta uma voz entre as rochas:
“Esses malditos seres de Pedra sempre ficam nessa parte de Tatooine!”
E Snape se vira para ver quem falou essa frase...


Continua....


terça-feira, 7 de julho de 2020

Conto: Espantalho

Galera, segue aqui um conto fantástico escrito pelo Simões lopes. Misturando horror, fantasia urbana e rural, uma aula de escrita e criatividade!


Espantalho


O milharal se estendia para além dos limites da vista do pequeno Geraldinho. Ele parou em frente ao boneco empalhado, que trajava um chapéu roto e roupas escuras e esfarrapadas, amarrado numa pesada estaca de madeira.
— Prá que serve os espantalho, Tio Zezinho?
José de Almeida Pires, o Zezinho, parou de tragar seu cigarrinho de palha por um instante, e olhou com carinho para o neto de sua falecida irmã.
— Para espantar os pássaros que vêm aqui comer o milho. Eles vêem os bonecos e pensam que são homens vigiando, e aí vão embora, com medo.
Geraldinho olhou com atenção para os vários espantalhos que se postavam nas várias estacas fincadas em linha.
— Passarinho é bicho bobo, né? Têm medo de um boneco feio...
Zezinho soltou uma gargalhada com a observação da criança, e o chamou de volta para casa. O capinzal chacoalhava com a força de uma ventania fria, e já começava a cair uma garoa fininha. E o menino voltou correndo para casa, pois sabia que sua mãe havia preparado um bolo de fubá, cujo aroma já podia ser sentido no ar.
* * *
O relógio da fazenda marcava exatamente meia-noite quando um estranho casal surgiu andando pelo milharal. Ambos eram jovens, altos e de cabelos claros.
Caminhavam com a arrogância de quem se sente forte o suficiente para fazer o quiser. À medida que caminhavam, as ervas em seu caminho murchavam e definhavam drasticamente. Chamas alaranjadas saltavam de seus dedos, formando uma espécie de aura nebulosa ao seu redor.
Apesar da aparência jovem, ambos eram antigos, muito antigos. A moça de cabelos loiros e olhos verdes que vestia um casaco negro, por exemplo, era seguramente mais antiga que a própria fazenda. A tempestade forte que caíra no final da tarde já havia passado, embora o chão ainda estivesse úmido, com muitas poças atrapalhando a passagem. Eles não vieram atrás do milho, nem das vacas, nem dos porcos.
Não estavam preocupados com a arquitetura da casa, ou em saber se o celeiro estava cheio. Eles estavam atrás de outra coisa. Aquela pequena fazenda ocultava algo incrivelmente maior. O rapaz, que também vestia trajes escuros como a noite, indicou uma direção para sua companheira. Eles cerraram os olhos, e começaram recitar uma espécie de mantra. Continuaram em sua marcha implacável. No caminho, espigas de milho eram instantaneamente carbonizadas, tufos de grama desintegravam-se com fagulhas incandescentes, e podia-se ouvir alguns animais berrando ao fundo.
Parecia que eles estavam pressentindo algo extremamente perigoso e maligno vindo em sua direção. A moça parou por um instante, como se aspirasse o ar campestre. Então seu parceiro ouviu uma pequena e breve mensagem telepática:
“Posso sentir as reminiscências da Egrégora. É aqui.”
Os dois concentraram-se para o ataque, e correram na direção do celeiro, preparando-se para passar por entre as estacas com os toscos espantalhos.
Quando a moça passou ao lado de um dos bonecos de palha, instantaneamente sentiu uma barreira invisível empurrando seu corpo para trás, com violência. O rapaz de barba ruiva demorou apenas dois segundos para perceber do que se tratava. Tarde demais.
Bem à sua frente, o casal viu toda uma fileira de treze espantalhos abrindo os olhos. Olhos que não deveriam existir.
Mas os improváveis olhos os fitavam agora, brilhando como pedras preciosas de um azul-violeta forte. Os homens empalhados desceram das estacas e cercaram os dois invasores noturnos. O que quer que existisse naquela fazenda, era muito bem protegido.
E raios azulados cortaram a escuridão da noite, avisando aos dois jovens que a Egrégora tinha guardiães. E que visitantes, especialmente daquele tipo, não eram bem vindos. Os bonecos eram muito eficientes em manter as aves distantes. Mas para este
outro tipo de invasor, afastar não era o bastante.
Era necessário destruir.
* * *
Geraldinho não conseguia dormir. A chuva caía forte lá fora, e os trovões pareciam querer destruir a casa com seu barulho retumbante. Seu tio-avô abriu a porta, e sentou-se à cabeceira da cama.
— Pode dormir, Geraldinho, a tempestade já está passando...
Sentindo-se protegida, a criança finalmente foi adormecendo, embalada pelo acalento do sábio tio. E José lançou mais um olhar pela janela.
Ele sabia que não havia tempestade nenhuma. Ele era um homem sábio, muito sábio. Um homem que não entendia só de agricultura.
Ele tinha certeza que, lá fora, os espantalhos seguiam cumprindo a sua função

Entrevista: Isabella Leão, escritora e game designer

 Olá,  pessoal, tudo jóinha? É com enorme alegria que hoje apresento aqui no blog uma entrevista com a escritora e Game designer Isabella Le...