Olá pessoal!
Hoje resolvi escrever saindo um pouco fora do campo do RPG solo, mas ainda sim relacionado.
Como muitos de vocês sabem, eu sou professor de Idiomas, e o RPG - juntamente com a música - é uma das ferramentas que eu utilizo para incentivar ainda mais os alunos a se aprofundarem nos estudos.
Na escola em que dou aula atualmente, consegui fundar o RPG Club - uma aula oficial da escola em que jogamos RPG, pura e simplesmente (no idioma que os alunos estudam).
Ao montar o grupo, tive muitas dúvidas sobre qual sistema utilizar.
Pensei em criar um só para isso, ou pegar algum outro sistema e fazer uma versão "light".
Quase comecei com o D&D 1 edição.
Por pouco não escolhi o Mighty Blade.
Todos esses teriam sido excelentes, amo cada um de coração.
Mas após muita reflexão, optei pelo sistema avançado de Aventuras Fantásticas, o maravilhoso DUNGEONEER!
Para você que foi abduzido no final da década de 70 e só agora retornou ao convívio normal dos seres humanos, eis aqui um breve resumo da ópera:
Foi um sucesso estrondoso em todo mundo uma série de livros que também eram jogos, onde a cada trecho o leitor era convidado a decidir como a história continuaria. Essa série, lá fora conhecido como "Fighting Fantasy", chegou ao Brasil sob o nome "Aventuras Fantásticas".
Além d propria proposta em si ser absurdamente chamativa, "Aventuras Fantásticas" tinha outros 2 aspectos interessantíssimos.
Primeiro, criava um mundo novo de fantasia, com seus continentes cidades e personagens famosos, no melhor estilo "Senhor dos Anéis". Livros como "Titan - O mundo de Aventuras Fantásticas", "Out of the Pit", "Blacksand" estão entre os livros de RPG mais legais já lançados dentro da história do jogo, e não são poucos que concordam com isso.
Segundo, apresentava uma série de mecânicas extremamente elegantes, simples e capazes de dar conta de uma gama gigantesca de situações diferentes. Com apenas 3 atributos - Habilidade (Skill), Energia (Stamina) e Sorte (luck), o sistema possibilitava infinitas variações e possibilidades.
DUNGEONEER surgiu apresentando uma evolução do sistema. Mas, mesmo apresentando novas mecânicas como um sistema de Habilidades especiais, regras para o uso de magia, a possibilidade de usar personagens Elfos e anões, calculo de dano especifico para cada tipo de ataque, a beleza do sistema foi mantida intacta!
Encurtando o discurso, os alunos que fazem parte do Clube do RPG e que em sua maioria não conheciam nem nunca tinham ouvido falar de RPG em suas vidas - simplesmente adoraram.
Eu levava cerca de 5 minutos explicando as regras. Distribuia entre eles os personagens prontos que vinham no livro Dungeoneer, e a aventura já começava. Em menos de 15 minutos , todos estavam já inteirados das mecânicas básicas.
Não que o mesmo não fosse acontecer com o Mighty Blade - que pretendo apresentar em breve no nosso Clube - mas saber que um produto desenvolvido há mais de 30 anos ainda é atual e capaz de render esse tipo de resposta é gratificante demais.
E voltando um pouco ao mundo do RPG solo, acho sim o sistema perfeito para aventuras solitárias. Pegue o sistema - o Avançado de Dungeoneer, ou mesmo o básico dos livros-jogos, junte a um oráculo e simulador de Mestre, e é tudo que você precisará!
Vida longa ao sistema, que aliás, voltou com tudo de uns 2 anos para cá, com livros-jogos inéditos e sensacionais!
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Já joguei o Aventuras Fantásticas. Incrível. Recomendo para todos os momentos.
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