sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Professor Snape e a Quinta Casa - Prelúdio

Bom, galera, eu nunca tive medo de fazer misturas esdrúxulas no RPG, seja em grupo, seja solo.
 Já mestrei NUMENERA para um grupo de 6 jogadores onde o vilão principal era nada mais nada menos que o Doctor Who (esse mesmo).

Atualmente o Banguela, de Como treinar seu Dragão, faz parte da minha campanha de D&D.

E há muito tempo , quero unir dois universos ficcionais que amo, mas são distintos: Harry Potter e Star Wars!

Vou utilizar o RPG "Hogwarts: A Roleplaying Game", uma versão powered by the apocalipse não oficial e maravilhosa.
Como oráculo, vou utilizar o "Caos e Ordem", do Carlos Castilho.

Eis aqui o breve prelúdio....




"Snape adentrou a sala do Diretor Dumbledore. Havia sido chamado pelo seu superior na calada da noite, de madrugada, e sabia que se tratava de um assunto sério.
Entrou de forma decidida e soturna.
- Olá, meu bom amigo - saudou o Diretor, com um tom bem casual.

Sentado ao lado da mesa do diretor, um bruxo desconhecido, vestindo roupas suntuosas, coloridas e de extremo bom gosto.

- Creio que você não conheça Mamooch, diretor da Escola de Magia Uagadou, na Africa.

Snape já havia ouvido historias do poderoso bruxo africano, mas acenou com desdém e completo silêncio.

Ele ficou ali parado, por alguns segundos, até que viu o pequeno Bonsai sobre a mesa do Diretor. Tentou fingir não ligar novamente, mas seus movimentos o traíram, e Dumbledore sorriu.

- Isso mesmo, Snape. É exatamente isso.

Snape não se conteve:
- Isso é ...improvável! Sabe o que isso quer dizer?!

DUmbledore sorriu novamente:

- É claro que sei, meu amigo. Foi por isso que lhe chamei. 

"Precisamos encontrar a Quinta Casa. A Quinta Casa Perdida.

A Casa Skywalker"

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Por que eu crio jogos? –Parte 1


Por que eu crio jogos? –Parte 1



Hoje quero escrever um pouco sobre isso. Por que eu insisto em gastar uma boa parte do meu tempo livre criando jogos? Excelente pergunta!

Primeiramente, eu gostaria de dizer que não me considero, nem nunca me considerei um game designer.

Seria um insulto aos verdadeiros Game designers dizer que o que eu faço é game design. A meu ver, game design de verdade inclui pensar e repensar mecânicas, analisa-las metodicamente, refletir sobre o tipo de experiência que se quer passar, ver e testar se as regras desenvolvidas estão de acordo com isso...
O que eu faço não tem nada disso!kkkkkkkkkkk!

90% porcento do que eu faço e produzo não é testado antes de lançar, não tem reflexão, e mesmo depois, quando descubro que uma coisa ou outra não encaixa muito bem, eu simplesmente deixo do jeito que está mesmo. Quase todos os meus jogos são criados em uma noite insone, e do jeito que saem , costumam ficar.

Assim, eu preciso dizer que crio jogos mas estou longe de ser um game designer.

Eu simplesmente tenho vontade de jogar jogos que ainda não foram criados.

Ou, mais comumente, eu crio jogos por que eu quero ter certas experiências que de outra forma eu ficaria apenas na vontade.

Por exemplo, meu jogo mais recente foi o “A Chave de Portal”, um LARP solo no mundo de Harry Potter.

Criei única e exclusivamente por que eu adoraria participar dos LARPs “oficiais” de Harry Potter, como o College of Wizardry na Europa ou mesmo nosso “Escola de Magia e Bruxaria do Brasil”, em Campos do Jordão, mas eu simplesmente não tenho condições financeiras de realizar esse sonho.

Aí eu tenho duas opções: ou fico só sonhando com isso, ou eu tento fazer do meu jeito.
Quando essa duvida esbarra em minha vida – e isso acontece com muita regularidade – eu SEMPRE vou escolher dar um jeito, do meu jeito.

Continua...

Entrevista: Artista e criadora de jogos Fernanda Bianchini

 Olá, pessoal, tudo bem com vocês? Hoje venho animadíssimo com mais uma grande entrevista. Dessa vez com a artista e criadora de jogos (e mu...