domingo, 15 de setembro de 2024

Entrevista: Isabella Leão, escritora e game designer

 Olá,  pessoal, tudo jóinha?

É com enorme alegria que hoje apresento aqui no blog uma entrevista com a escritora e Game designer Isabella Leão.  

Apesar de ser a entrevistada mais jovem dentre as mais de 40 pessoas já entrevistadass aqui, a Isabella tem uma produção muito sólida e de uma qualidade inequívoca. 

Bom, segue essa entrevista incrível repleta de informações, dicas e revelações da autora!

Como já é tradição: sem edição ou cortes!

 

1- Primeiramente, conte para quem talvez não conheça o seu trabalho. Quem é você?

 Acho que essa é a pergunta mais difícil pra mim!

Bom, vou começar com perguntas que normalmente me fazem. Eu sou a Isabella, sou uma escritora gaúcha, trabalho com escrita, diagramação e edição de imagens, sou apaixonada por terror, medievalismo e Babymetal. Eu vivo com a minha mãe, tenho 20 anos, moro na zona rural de Porto Alegre, não faço faculdade, sou de gêmeos, e minha santa protetora é Joana D'arc.

             Eu sou autora de A Herdeira de Umbrea, um romance de fantasia sombria, do Pandora RPG, da novela #Polipa, e, em breve, autora de Clube do Ocultismo.

2- Quando é como você iniciou na escrita? O que veio primeiro, o RPG ou a literatura?

 Ah, eu comecei bem nova. Tinha uma oficina de escrita no meu colégio, era algo bem simples para as crianças, mas foi lá que comecei a ter algum interesse. O primeiro livro que me despertou a vontade de ser escritora foi Alice no País das Maravilhas, porque eu amei a história e era tão simples que senti que poderia fazer também. Depois eu comecei a escrever algumas fanfics, mas sempre que eu mostrava para as pessoas que conhecia, elas não liam. Resolvi, então, publicar no wattpad e deu bastante certo. Eu publiquei #Polipa na forma de folhetim (um capítulo por semana) e ganhei muito público, muitos elogios e conforme a história crescia, eu me motivava mais a trabalhar com isso. Hoje #Polipa tem 170 mil leituras, mas não costumo recomendar muito ela porque é um gênero que não trabalho mais.

 Eu finalizei #Polipa em dezembro de 2020 e comecei, em Janeiro de 2021, a escrever A Herdeira de Umbrea, mais ou menos na mesma época que pensei em criar um RPG. Eu tinha conhecido RPG um ano antes por conta do RPG de Game of Thrones, que eu quis ler mais para devorar tudo da obra e aprender sobre o universo em si, mas as regras e o jogo em si me despertaram uma curiosidade sobre aquilo. Daí um primo meu me ensinou a jogar, mas eu não gostei muito, por ser muito travada, eu não me sentia à vontade para interpretar e agir como queria. Eu só voltei a me interessar por RPG quando conheci o canal Me, Myself and Die e adorei o jeito como ele jogava sozinho. Inicialmente eu comecei a escrever o Herdeira de Umbrea junto do que chamei na época de Umbrea RPG e ia testando as versões do sistema. Enquanto jogava, eu também estava bem viciada em Sailormoon e me deu vontade de também usar o sistema para jogar neste cenário, foi então que me veio da ideia do Pandora RPG, como algo mais genérico e versátil. Como eu conhecia mais de escrita do que de RPG, acabei fazendo um sistema bem focado em elementos narrativos, o que me ajudou a criar o sistema de oráculo, fazer classes e arquétipos serem mais focados em papéis narrativos do que profissões em si, etc. E também eu assistia cada episódio do Me, Myself and Die anotando tudo o que ele sentia falta durante o jogo e colocando no meu sistema.

 Acabou que A Herdeira de Umbrea foi publicado em março de 2022 e o Pandora RPG apenas em 2023, pois me exigiu muito mais estudos e era uma área que eu não conhecia tanto, mas acho que nestes dois anos eu devo ter lido uns 50 livros de RPGs diferentes. Sempre gostei muito de pesquisar para escrever minhas obras, então era um prazer manter essa compulsão de leitura.  


 3- Fale um pouco de cada uma das suas obras principais

             Bom, vou falar das que já escrevi e dos meus próximos lançamentos. E sou apaixonada pelas minhas obras, então aguentem!

 A Herdeira de Umbrea: este foi meu primeiro romance autoral e ainda é meu carro-chefe de divulgação e vendas. Ele nasceu da união de duas paixões minhas: terror e fantasia medieval. A história fala sobre a Vikni, uma espadachim que persegue o Demônio de Yafira, uma criatura que amaldiçoou a família dela e causou, por um engano, a morte de sua mãe pela Igreja de Haggndar por associação com bruxaria. A trama tem várias camadas e pontos de vistas, Vikni não é uma heroína, assim como seus inimigos não são necessariamente vilões. Além disso, o cenário carrega os elementos da fantasia sombria: a bruxaria é vista como perigosa e como uma maldição; os monstros são cruéis e associados às sombras; há muitas cenas em que fome, frio, sede são os grandes inimigos; além de os personagens sofrerem violência, abusos, injustiças, etc. A obra que, sem dúvidas, mais se assimila a Herdeira de Umbrea é Berserk, uma grande fonte de inspiração minha.

 Apenas Bruxas Caminham no Escuro: este foi um conto ambientado no mesmo universo de A Herdeira de Umbrea que eu lancei em comemoração às 100 vendas do romance. Ele apresenta a Yulia, que será uma das protagonistas do livro seguinte. Ele ajuda ambientar mais o universo e tem um tom de folk horror, diferente do romance que se mistura à aventura. Como é bem curtinho, apenas 22 páginas, também acaba sendo um cartão de visitas para leitores conhecerem tanto meu cenário, como meu estilo de escrita.

 Pandora RPG: esse é meu primeiro sistema de RPG, sendo universal e versátil. Ele nasceu de alguém que usava para jogar fantasia medieval sombria e Sailormoon usando as mesmas regras, então, né? O Pandora tem um sistema bem legal de arquétipos e classes, focados em papéis narrativos do cinema e literatura, o que permite adaptar um mesmo arquétipo a diversas histórias. Ele também tem um sistema tático bem original e intrincado, mas também tem a opção do monstro-desafio para deixar as lutas em tom narrativo-literário. O sistema de crafting dele é super completo, inspirado em Genshin Impact e Zelda. A regra dos Desafios é ponto alto do jogo, permitindo conduzir pesquisas, investigações, combates narrativos, missões e diversas outras tarefas de um modo que junta game design eficiente e incentivos narrativos e psicológicos. E pro pessoal do solo, o Pandora tem um sistema bem legal de geração de histórias, informações e tem dezenas de tabelas. O sistema usa apenas d6, então fica fácil para qualquer um jogar em casa. Ah, e ele é gratuito e tem uma licença de uso gratuita para as regras do jogo.

 #Polipa: eu não quis começar por ele, apesar de ter sido o primeiro, mas #Polipa conta a história de Poliana e Filipa, duas adolescentes do nono ano, que, apesar de inimigas, acabam se apaixonando e enfrentam a questão do preconceito, aceitação e os obstáculos de um primeiro amor lésbico. Eu não trabalho mais com romances românticos, mas me orgulho muito de #Polipa, foi a obra que fez eu acreditar em mim como escritora e ouvir de muitas pessoas que era "o melhor livro que já tinham lido". Tudo bem, eram adolescentes que diziam isso, mas eu também era uma adolescente quando escrevi, então significou demais. #Polipa está gratuita no wattpad. 

 

             Agora vou falar das próximas obras.

 

Sussurros de Umbrea, Livro 2: o título ainda é um mistério, mas o “Umbrea II” (esse virou o apelido oficial dele) já está escrito e estou na fase de revisão e diagramação. O livro ficou bem maior (330 mil palavras, ou 1200 páginas em A5) e é a continuação direta de A Herdeira de Umbrea. Foi um trabalho quase ininterrupto de 2 anos e estou super satisfeita com o resultado. Não quero dar spoilers, mas para os leitores de A Herdeira de Umbrea, vocês encontrarão o mesmo nível de violência, terror e muito mais desenvolvimento do mundo, dos personagens e da cultura dravhosí. Espero publicar o livro em Dezembro de 2024, também pela Amazon.

 Clube do Ocultismo: este é uma obra que a qual dedicarei meu 2025. Ela se passa em Tóquio de 1999 e irá misturar elementos de lendas urbanas japonesas, terror e ambiente escolar do ensino médio. Eu lançarei tanto um romance, quanto um RPG. O romance contará a história de Nayami e Ami que decidem, após presenciarem eventos paranormais, criar um clube escolar para investigarem estas lendas. Já o RPG, que usa como base o Pandora, tem regras detalhadas da vida escolar japonesa, da cultura local, traz dezenas de lendas urbanas, youkais, além de oferecer todas as ferramentas necessárias para jogar, tanto solo, quanto em grupo. Ainda não tenho previsão, mas creio que ambos virão em 2025. O texto do RPG já está pronto, mas falta toda a parte de diagramação, revisão e artes, já o romance está com toda a estrutura e enredo prontos, mas ainda não comecei a escrever.


   4- Quais são suas inspirações?

  Todas as minhas obras nascem do seguinte sentimento: eu queria muito ler "tal coisa", mas essa "tal coisa" não existe, então irei escrever!

Minha principal inspiração é sempre a História mesmo. Para escrever os livros de Umbrea, pesquisei bastante sobre a cultura eslava, desde a mitologia até a revolução soviética e me foquei, principalmente, no período entre 900 e 1200 de Kyev em direção ao leste, misturando culturas ocidentais e orientais. Meu primeiro contato com os eslavos foi por conta da lenda da Baba Yaga, que foi algo que me apaixonei completamente e comecei a ler tudo sobre a mitologia deles, gosto do modo como o terror é construído se misturando ao folclore local. Outros eventos que me aprofundei foram as cruzadas e também a inquisição. O livro Malleus Maleficarum, por exemplo, escrito em 1486 me deu muito suporte para tratar a bruxaria de forma coesa com os pensamentos da época. Na parte dos combates eu costumo usar HEMA (para o ennponí) e kenjutsu (para o asthení), assim eu fico constantemente assistindo vídeos de luta para deixar as lutas mais coesas. Inclusive o Livro dos 5 Anéis, de 1645, também serviu como base para criar o asthení. Gosto de ver escritos da época e entender como aquilo era visto no contexto próprio.

Indo agora mais para obras e autores, o que fez eu me apaixonar pelo medievalismo foi Game of Thrones, primeiro com a série e depois com os livros. Até hoje sou apaixonada pela obra e é uma das minhas franquias favoritas. Em relação a Umbrea, a obra que mais se assemelha, sem dúvidas, é Berserk, que é outra grande inspiração minha. Claymore também foi uma grande influência no meu modo de pensar e ver a fantasia sombria. Indo pro lado do horror, meu autor favorito é Stephen King, adoro a construção do terror, a atmosfera gradual e o clímax que ele cria. Ler Stephen King é uma aura de escrita criativa. Um autor que também gosto e me comparam às vezes é o Andrzej Sapkowski, autor dos romances de The Witcher. Além de usarmos a mesma base cultural e mitológica (os eslavos), temos uma fluidez parecida no ritmo da história. A ambientação dele vai um pouco mais para a fantasia e a alta magia, enquanto eu vou para o realismo e o terror. Em termos literários, se você gosta da escrita do Andrzej e da ambientação de Berserk, vai gostar bastante do meu universo de Umbrea. 

O terror japonês também moldou muito minha forma de ver o mundo e de criar as minhas histórias, acho que é inegável notar as influencias orientais na minha forma de criar as histórias e as cenas. Ringu (original do Chamado) é meu terror favorito japonês no cinema, e, nos animes, creio que Another e Corpses Party, e nas série minha paixão atual é Girl From Nowhere (sim, ela é Tailandesa, mas a ambientação é semelhante). As lendas urbanas do Japão me fascinam e minha favorita é a Futakuchi-Onna. Ano que vem estarei iniciando mais um universo meu, chamado Clube do Ocultismo, e vou trazer o terror japonês unido à vida escolar (pois Mahou Shoujo também é uma de minhas grandes paixões!). Estou adorando trabalhar nesse projeto e imergir ainda mais na cultura nipônica.

Embora eu não goste muito de falar de política e religião, sem dúvidas a Santa Joana D'arc é uma grande inspiração para a minha vida, tenho uma ligação muito forte com ela e é com quem converso em muitos momentos da minha vida.

            

5- Quais são as maiores recompensas de trabalhar com escrita? E quais os maiores desafios?

Vou começar falando das recompensas!

A primeira grande recompensa é ver a obra pronta, eu fico folhando meus livros do início ao fim várias vezes. Além disso, há um prazer enorme em criar um universo, algo que eu acho que todas as pessoas deviam sentir um dia. Dar vida a personagens, criar culturas, elaborar enredos. Criar mecânicas para o RPG também me desperta a mesma sensação, é um frio gostoso no estômago que não sinto de nenhum outro lugar.

Ter leitores, é claro, também é muito prazeroso. Gosto de manter contato pessoal com quem esteja disposto a conversar sobre meus livros e adoro ouvir teorias, interpretações diferentes, expectativas. É, sem dúvida, um dos meus assuntos favoritos.

Agora se o objetivo é a recompensa financeira, daí recomendo olhar o Top #100 da Amazon, é triste, mas é a realidade. Não elaborarei mais sobre hehe

 Sobre os desafios, posso listar os principais para mim:

 Tempo: escrever toma muito tempo, e não estou falando apenas da parte de digitar, pois pesquisa, organização e estudos ocupam o maior período de dedicação a um livro. Às vezes, levo horas para escrever mil palavras até organizar da forma correta cada parágrafo e frase, ou pesquisando um assunto muito específico. Tem uma cena de barcos em Umbrea II que me fez ficar dias pesquisando o assunto (e por conta de apenas 2 capítulos!!)

 Dinheiro: escrever dá pouco retorno financeiro e ocupa muito tempo, ou seja, você dedicará uma boa parte da vida sem ter retorno para sequer se sustentar. Além disso, se não tiver recursos para imagem, diagramação, artes, revisão, marketing, etc., terá que dar um jeito de fazer isso por conta. Ou seja, mais tempo! Acho que esse é o ponto que mais me dificulta, pois termino de escrever um livro e gasto quase um igual tempo apenas para fazer a parte técnica dele, enquanto eu poderia estar escrevendo novas obras.

 Alcance: acho que é natural que nós escritores queiramos que alguém leia nossas obras e é um pouco (bastante!) frustrante quando não temos o alcance que desejamos. É extremamente difícil competir, usando livros, contra redes sociais, filmes, jogos e outras formas que estão tentando reter a atenção das pessoas. Isso sem contar os próprios outros livros, muitas vezes comum recheado investimento em arte e publicidade. 

 Sei que muitas pessoas também têm dificuldade com bloqueio criativo, organização de enredo, estudo, gramática, mas, pessoalmente, essas são coisas que não vejo como desafios em si, ou, pelo menos, são desafios que dão prazer em superar, pois gosto muito, não só de escrever, mas como também de estudar escrita e os assuntos que eu abordo nos meus livros. Sou realmente apaixonada pelos temas que abordo, então isso é prazeroso.


6- Além de RPG e literatura, quais outros assuntos você se interessa?

 Eu passo boa parte do meu tempo acordada lendo ou escrevendo mesmo, eu mantenho vários projetos ao mesmo tempo, então quando me esgoto em um, eu pulo pro outro.

Por algumas limitações pessoais, não posso sair de casa cotidianamente, então meus lazeres acabam sendo assistis filmes, animes e séries, ler mangás. Vou citar alguns dos meus favoritos aqui:

Filmes: O Chamado, Rurouni Kenshin (os 5 filmes live action), La Vie De Adele, Linda Linda Linda, The Blair Witch, The Witch, Hagazussa, The Exorcist, About Time, Little Women (um caso raro que o filme é melhor que o livro).             

Séries: Game of Thrones, The Borgias, Girl from Nowhere, Alice in Borderland, Penny Dreadful, The Haunting of Hill House, Night Has Come, All of Us Are Dead.           

Animações: Ghost in the Shell, Evangelion, Sailormoon, Tenshi no Tamago, Sakura Card Captor, Konosuba, Frieren, Perfect Blue,           

Mangás: Suzumiya Haruhi no Yuutsu, Claymore, Berserk, Pokémon, Atelier of Witch Hat.

Ah, foi o que lembrei de cabeça, desculpem obras amadas que eu esqueci!

 Eu gosto de alguns jogos também, mas não me considero gamer, nem nada. Gosto muito de Tomb Raider, Pokémon, alguns Final Fantasy (13, 9 e 7) e também perdi muitas horas de vida em Genshin Impact.

 E amo ouvir Babymetal! Ouçam também, é muito bom, passo a maior parte do meu dia ouvindo as músicas delas.

 Também perco um tempo de vida nas redes sociais, principalmente no X/Twitter. Gosto de algumas influencers como a Julia Wieniawa, Sofia Espanha, Mharessa, Doarda, Mumeixxx.

Eu queria ter alguns hobbies mais artesanais, mas me falta ânimo. Adoraria fazer cenários e miniaturas pros meus RPGs. Todo ano me comprometo a isso e todo ano falho.

 

 7- Qual seu maior sonho enquanto escritora?

Eu tenho um compromisso leal com as minhas personagens de tentar levar a história delas para mais pessoas. Essa vai ser sempre minha prioridade, em respeito a elas, eu vou continuar escrevendo e nunca vou permitir que a história delas seja deturpada ou se curve a exigências externas. Então acho que o meu maior sonho é ser lida mesmo, meio óbvio, eu sei, mas é o sentimento que mais predomina em mim.

Claro, eu adoraria conseguir ganhar com a escrita o bastante para me sustentar e poder terceirizar os trabalhos técnicos de um livro, poder pagar publi para divulgações, investir em marketing. São coisas que não só me ajudariam a ter mais alcance, como me permitiriam dedicar mais tempo à escrita.

 

8- Você já passou por algum período de bloqueio criativo? Como você lida com isso?

Não, bloqueio criativo nunca me prejudicou. Eu passo até pelo inverso, penso e crio histórias num ritmo mais rápido do que consigo escrever, por questões pessoais, sei que não terei tantos anos com capacidade plena para escrever, então certamente muitas obras que eu queria fazer jamais serão escritas.

E existem bastante técnicas para driblar o bloqueio criativo. Por exemplo, eu só começo a escrever um livro quando tenho toda a estrutura organizada, do início ao fim, com cada capítulo resumido em pelo menos um gordo parágrafo. Bagagem também ajuda muito a evitar isso, então antes de escrever um tema, leia pelo menos uns 10 livros que sejam o mais parecidos possível para entender o que é feito e, principalmente, o que ainda não é feito.

E conversem com seus personagens, viagem para o mundo deles, não deixem a matéria da nossa realidade limitar o livro.

Se nada funcionar, me contratem como consultora! =D

 

9- aqui você pode falar o que você quiser. Pode ser seus contatos, alguma pergunta que você gostaria de responder e nunca te perguntaram, ou até uma receita de bolo! kkkkkk. Seja livre.

Bom, vocês podem me encontrar nas redes sociais por @isabellap4ndora em praticamente todas: x/twitter, instagram (essas duas são as principais, então prefiro elas), facebook, telegram e até gmail. Como a maioria dos meus trabalhos vem pelas redes sociais, estou sempre olhando as DMs, e respondo todos que forem respeitosos. E podem ir direto ao assunto, pulem "oi/tudo bem" pra conversar comigo.

Bom, quanto a coisas que eu gostaria de falar e que nunca me perguntaram, tenho muitas, mas sou tímida demais para ter autoestima o bastante para sair respondendo assim sem me perguntarem. Talvez não pareça, mas sou extremamente travada ao lidar com outras pessoas.

E sobre receitas de bolo, no Umbrea II teremos várias receitas típicas dos dravhosí. Além de terror, melancolia e angústia, o livro trará fome!

Acho que é isso, obrigada a todos que leram até aqui, quem se interessou pelo meu trabalho, fique a vontade para tirar quaisquer dúvidas comigo, posso demorar um pouquinho, mas sempre olho as mensagens.

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